A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP30, promete trazer à tona debates cruciais sobre mudanças climáticas, especialmente para Belém, no Pará, entre os dias 10 e 21 de novembro. O foco da conferência? Conferir mais protagonismo ao conhecimento científico nas discussões climáticas. Este apelo vem especialmente de representantes da sociedade civil e de órgãos do governo, reforçando a urgência de integrar a ciência nas estratégias de combate ao aquecimento global. Quer saber como isso pode impactar o futuro do nosso planeta e do Brasil? Continue a leitura.
Na última sexta-feira, um encontro estratégico reuniu importantes entidades científicas brasileiras na sede da Finep, no Rio de Janeiro, para traçar o papel da ciência durante a COP30. Presentes estavam a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Finep, todos engajados em garantir que a nata da ciência brasileira contribua significativamente para as discussões climáticas.
Por que a cop30 é um evento crucial para o Brasil e para o planeta?
No evento realizado na Finep, o presidente Luiz Antonio Elias destacou a importância do Brasil no cenário global de combate às mudanças climáticas. Ele ressaltou que os temas discutidos na conferência são cruciais não apenas para o futuro do planeta, mas também para a política climática do Brasil. "Estamos trazendo toda a nata da ciência para discutir essas temáticas, olhando para o futuro e para a capacidade de nossa biodiversidade", afirmou Elias.
Quais são as iniciativas brasileiras para combater o aquecimento global?
- Projetos de energias renováveis
- Desenvolvimento de redes inteligentes
- Armazenamento de energia
- Pesquisa de hidrogênio verde
- Promoção da eficiência energética
Luiz Antonio Elias sublinhou o papel da Finep no apoio a essa agenda, especialmente por meio de financiamentos e projetos voltados para energias renováveis e soluções sustentáveis.
Estamos próximos de um ponto de não retorno climático?
Carlos Nobre, pesquisador do IEA-USP, alerta que o planeta se aproxima rapidamente de um "ponto de não retorno" devido ao aquecimento global. Ele mencionou o desmatamento da Amazônia como uma das principais fontes de emissão de gás carbônico, um tema que certamente deve ser abordado na COP30.
Assim, a conferência em Belém não será apenas mais um encontro, mas um importante passo para maximizar o impacto da ciência nas decisões climáticas globais. *Com informações da Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil