A Caixa Econômica Federal começa a liberar hoje, dia 21, a parcela de outubro do Bolsa Família para aqueles com o Número de Inscrição Social (NIS) terminado em 2. O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas, com adicionais, o valor médio sobe para R$ 683,42.
Este mês, mais de 18,91 milhões de famílias serão contempladas pelo programa de transferência de renda, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. O investimento total do governo federal é de R$ 12,88 bilhões neste período.
Quais são os adicionais pagos pelo Bolsa Família em outubro?
Além do benefício mínimo, o Bolsa Família oferece três adicionais. Um deles é o Benefício Variável Familiar Nutriz, que paga seis parcelas de R$ 50 para mães de bebês de até seis meses, assegurando a alimentação adequada das crianças. Outros adicionais incluem R$ 50 às gestantes e nutrizes, e R$ 50 para cada filho entre 7 e 18 anos. Já para as crianças de até seis anos, o valor adicional é de R$ 150.
Quando e como receber o valor do Bolsa Família?
O pagamento deste benefício é efetuado nos últimos dez dias úteis de cada mês. Informações sobre datas específicas, valores e composição das parcelas estão disponíveis no aplicativo Caixa Tem, facilitando o acompanhamento pelos beneficiários.
Quem recebeu o pagamento antecipado do Bolsa Família?
Os residentes de 39 cidades já receberam o pagamento na segunda-feira, dia 20, independentemente do NIS. Isso inclui moradores de 22 municípios do Acre, afetados pela seca, e de algumas cidades nos estados do Amazonas, Paraná, Piauí, Roraima e Sergipe. Essas regiões enfrentam desafios como chuvas intensas, estiagens e a vulnerabilidade de povos indígenas.
A lista completa desses municípios está disponível na página oficial do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.
Qual a regra de proteção do Bolsa Família?
Atualmente, cerca de 1,89 milhão de famílias estão inseridas na regra de proteção do programa. Essa política particular permite que famílias com membros que conseguiram emprego ou aumento de renda continuem a receber 50% do benefício por até um ano, desde que não ultrapassem meio salário mínimo por pessoa.
No início do ano, o governo reduziu o tempo de permanência nessa condição de dois para um ano, mas essa alteração só afeta as novas famílias que entram em transição. Aqueles que já estavam na regra até maio deste ano ainda têm direito a receber metade do benefício por dois anos.
Com informações da Agência Brasil