Redação EdiCase
Você já parou para pensar como o que colocamos no carrinho do supermercado pode afetar nossa energia, imunidade e cognição ao chegar aos 50 anos? Este marco na nossa vida pede novos cuidados com o corpo e a mente. E, aproveitando o Dia do Supermercado, celebrado em 12 de novembro, é hora de refletir: será que o que compramos reflete o cuidado que temos com nosso envelhecimento?
"A partir dos 50 anos, o corpo passa por mudanças metabólicas e hormonais que exigem uma atenção especial à alimentação, que deve ser vista como uma forma de preservar o corpo e o cérebro. Uma dieta equilibrada, rica em proteínas, fibras, vitaminas e minerais, é essencial para manter a massa magra, proteger o coração, fortalecer os ossos e preservar a vitalidade”, explica a professora de Nutrologia da Afya Goiânia, Dra. Marcela Reges. Para ela, uma dieta equilibrada e colorida é um “investimento em longevidade”.
Por que investir em pequenas escolhas no mercado pode transformar sua saúde após os 50 anos?
A professora de Geriatria da Afya Vitória, Dra. Karoline Fiorotti, complementa: “Com o avanço da idade, é importante comer bem não apenas para evitar doenças, mas para garantir autonomia, memória ativa e bem-estar no dia a dia. Pequenas escolhas no mercado podem fazer uma grande diferença na saúde a longo prazo”, ressalta. Assim, o ato de comprar deixa de ser rotina e se transforma em um gesto de autocuidado e compromisso com a longevidade.
O que não pode faltar na sua lista de mercado 50+?
As especialistas destacam os grupos alimentares que são essenciais para quem tem mais de 50 anos. São alimentos que fortalecem músculos e ossos, equilibram o intestino, protegem o coração e contribuem para a clareza mental e a memória ativa.
Quais vitaminas, fibras e antioxidantes você deve priorizar?
Esses nutrientes são fundamentais para manter a saúde e o bem-estar depois dos 50 anos, ajudando no bom funcionamento do intestino, controle do colesterol, fortalecimento do sistema imunológico e proteção do coração. Eles também reduzem o risco de doenças crônicas e favorecem a saúde da pele e dos ossos.
Inclua frutas como banana, laranja e frutas vermelhas, além de vegetais como brócolis, couve-manteiga e espinafre. Essas escolhas ajudam a envelhecer com mais vitalidade.
Como as proteínas podem prevenir a perda de massa muscular?
Após os 50, é comum perder massa muscular, um processo conhecido como sarcopenia, que pode afetar a força e o equilíbrio. Portanto, incluir proteínas em todas as refeições é essencial para preservar músculos e fortalecer o sistema imunológico. Opte por ovos, peito de frango, peixes, feijão e tofu. Saiba mais sobre o consumo de proteína.
Por que incluir gorduras boas e minerais na sua dieta?
Oleaginosas como sementes, castanhas, nozes e amêndoas, ricas em gorduras boas, proteínas, fibras, vitaminas e minerais, são aliadas da saúde após os 50. Elas protegem o coração, controlam o colesterol, reduzem inflamações e fortalecem os ossos e músculos.
Como os carboidratos com baixo índice glicêmico beneficiam a saúde?
Grãos e carboidratos integrais fornecem energia equilibrada, sem picos de açúcar no sangue. Opte por arroz integral, aveia, quinoa e pães integrais. Esses alimentos ajudam no controle de peso e saúde intestinal.
Como garantir a saúde dos ossos com cálcio e vitamina D?
Laticínios como leite, iogurte e queijos são fundamentais por serem ricos em cálcio e vitamina D, importantes para prevenir osteoporose e fortalecer os ossos. Exposição solar e suplementação orientada por médico também são recomendadas. Experimente leite desnatado, iogurte natural e queijo branco.
Quais alimentos devemos evitar após os 50 anos?
Evitar alimentos ultraprocessados, embutidos, açúcares refinados e excesso de álcool é crucial, pois esses produtos favorecem doenças crônicas. Reduzir o sal e usar temperos naturais também é uma boa estratégia.
Conforme destacam as professoras, manter uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes é essencial para uma vida com mais qualidade e bem-estar após os 50, tornando a alimentação uma aliada da longevidade.
Por Beatriz Felicio
