"Sem educação e sem ciência não tem futuro econômico sustentável para o planeta." Essas palavras fortes e visionárias de Helena Nader, presidente da Academia Brasileira de Ciências, resumem bem os desafios enfrentados pelos países do BRICS. Mas o que exatamente elas querem dizer para você?
O BRICS, inicialmente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, agora conta com Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. Esse grupo de nações emergentes representa uma força significativa no cenário global, especialmente quando se trata de educação e ciência.
O que aconteceu no Fórum de Academias de Ciências do BRICS?
Na semana passada, o Rio de Janeiro foi palco de um evento crucial que reuniu mentes brilhantes de diversas partes do mundo. O Fórum de Academias de Ciências do BRICS 2025, liderado pela pesquisadora brasileira Helena Nader, foi um aquecimento para a cúpula do bloco programada para julho.
Os tópicos discutidos não deixaram dúvidas sobre a ambição e o compromisso do grupo com o futuro. Dentre eles estavam:
- Criação de redes de soluções climáticas;
- Desenvolvimento de tecnologias para a transição energética;
- Investimento em programas conjuntos de inteligência artificial.
Quais são as metas prioritárias para o desenvolvimento sustentável?
Como a própria Helena Nader destacou, "nós temos que ter metas comuns para a solução do clima". Não basta apenas planejar. Devemos agir! Daí a importância da proposta de uma rede do BRICS que monitore e proponha alternativas para evitar o aumento das temperaturas globais.
Além disso, a declaração conjunta, que será entregue aos chefes de Estado na cúpula de julho, destaca a importância de:
- Promover o desenvolvimento digital inclusivo;
- Estimular o investimento empresarial e cooperação tecnológica;
- Preservar a biodiversidade;
- Incentivar a inovação em energia e clima.
Como a inclusão social está ligada ao futuro tecnológico?
Outro ponto de destaque, e que fala diretamente à realidade atual, é o uso da inteligência artificial e de novas tecnologias como ferramentas de inclusão social. Nader ressaltou a importância de superar barreiras sociais: "Ainda tem uma população que é discriminada em relação ao acesso às tecnologias. Como é que a gente inclui essas pessoas?". É essencial que essas inovações sirvam para unir, e não segregar.
Desde sua criação, o Fórum de Academias de Ciências tem sido um motor importante para a cooperação entre países emergentes nos campos da ciência, tecnologia, inovação, economia e desenvolvimento sustentável. Com o fórum deste ano realizado em Moscou, Rússia, fica cada vez mais claro o caminho conjunto para enfrentar os desafios globais.
Com informações da Agência Brasil