Um trágico incidente de trânsito chocou a população de Mauá, na região metropolitana de São Paulo, no último domingo (27). Em um desentendimento de trânsito, um policial militar acabou preso em flagrante após matar a tiros um motorista e ferir uma criança. A cena se desenrolou na movimentada avenida Barão de Mauá, conhecida apenas pelo fluxo constante de veículos e pedestres.
A vítima, um mecânico de 38 anos, infelizmente não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. A situação se torna ainda mais delicada e comovente ao sabermos que, além do motorista, havia uma criança de apenas 9 anos no veículo, que também foi atingida por um disparo e está internada no Hospital Mário Covas lutando pela recuperação.
Por que o policial se entregou?
A pós o ocorrido, o cenário foi ainda mais inesperado quando o próprio policial envolvido decidiu apresentar-se, de livre e espontânea vontade, para uma companhia da Polícia Militar. A decisão ousada de se entregar foi acompanhada por seu advogado, e ele prestou depoimento no 1º Distrito da Polícia Militar de Mauá. Essa ação apontou para um possível reconhecimento de gravidade da situação ou arrependimento imediato.
Qual o papel da Corregedoria da Polícia Militar?
A Corregedoria da Polícia Militar entrou em cena rapidamente para garantir a transparência e a correção no registro e processamento da ocorrência. Sua presença é crucial em casos que envolvem agentes da lei, garantindo que as devidas medidas sejam tomadas sem privilégios, mantendo a ordem interna da corporação.
Quais serão as consequências legais para o policial?
O caso não deve passar em branco, e o agente precisará prestar contas pelo ato cometido, enfrentando as acusações de homicídio e tentativa de homicídio. Neste momento, ele se encontra detido no presídio Romão Gomes, aguardando as decisões judiciais que determinarão sua sentença.
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*Informações realizadas por estagiário sob supervisão de Eduardo Luiz Correia
Com informações da Agência Brasil