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BRASIL

Rio inicia demolição de construções irregulares em comunidade

Duas construções irregulares em Vargem Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, estão passando por um processo cuidadoso de demolição. Sem licença municipal, esses imóveis estavam em desenvolvimento na Rua Zenitildes Alves Meira e agora enfrentam o desmonte

21/08/2025

21/08/2025

Duas construções irregulares em Vargem Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, estão passando por um processo cuidadoso de demolição. Sem licença municipal, esses imóveis estavam em desenvolvimento na Rua Zenitildes Alves Meira e agora enfrentam o desmonte manual, que se estenderá por alguns dias. A demolição dessas edificações sinaliza a rigorosa atuação das autoridades locais frente às infrações urbanísticas.

A história não começou agora. Os proprietários desses imóveis já haviam recebido notificações em junho deste ano quanto à necessidade de regularização das obras. Na época, as construções foram embargadas, mas, mesmo assim, os trabalhos prosseguiram. Um dos prédios está localizado no número 151, com indícios de uso comercial, enquanto a outra edificação, situada na esquina com a Rua Marcelo Yuca, aparenta um uso misto, com três andares. Ambos os imóveis estão na Favela Beira do Canal, uma área sob a influência de facções criminosas.

O que está em jogo com essa demolição?

A ação é parte de um esforço contínuo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento, que abriu dois processos para lidar com esses problemas. Somando aproximadamente 600 metros quadrados, as obras sem autorização fazem parte de um loteamento clandestino, enquanto outra ocupa um terreno público. Os esforços para impedir essas construções ressaltam a importância do respeito ao espaço urbano e a luta contra o crime organizado, que se beneficia de tais irregularidades.

Como a cidade do Rio lida com construções não autorizadas?

Desde 2021, a Prefeitura do Rio, através de seus órgãos responsáveis, tem intensificado a fiscalização e desobstrução do espaço público. O secretário municipal de Ordem Pública, Marcus Belchior, enfatiza a necessidade de seguir as normas legais: “O espaço público precisa ser respeitado [...] É um trabalho que a prefeitura do Rio vem realizando desde 2021 e daremos continuidade com mais rigor”. Essa posição visa preservar vidas e, ao mesmo tempo, sufocar financeiramente atividades ilícitas que utilizam essas edificações.

Qual o impacto financeiro para os responsáveis?

Descumprindo embargos e notificações, os responsáveis por essas obras agora enfrentam um prejuízo significativo. Estima-se que o custo dessa intervenção, realizado por engenheiros da prefeitura, ascenda a R$ 1,5 milhão. Esse valor não apenas tenta cobrir os gastos envolvidos no processo, como também serve como um aviso para futuras tentativas de irregularidade.

Nesta ação, não apenas se busca a desocupação da terra de forma adequada, mas também um meio de enfraquecer as artimanhas econômicas de organizações criminosas. O trabalho da prefeitura é, portanto, uma medida essencial para o futuro urbanístico da cidade e a segurança dos seus cidadãos.



Com informações da Agência Brasil

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