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BRASIL

PF deflagra nova fase de operação que apura fraudes no INSS

A Polícia Federal (PF) desencadeou, na manhã desta sexta-feira (12), a Operação Cambota, uma sequência da já conhecida Operação Sem Desconto. O alvo? Investigar um sofisticado esquema de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões, que tem deixa

12/09/2025

12/09/2025

A Polícia Federal (PF) desencadeou, na manhã desta sexta-feira (12), a Operação Cambota, uma sequência da já conhecida Operação Sem Desconto. O alvo? Investigar um sofisticado esquema de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões, que tem deixado muitos brasileiros preocupados. São Paulo e Distrito Federal são os locais onde a ação tem se concentrado, com a polícia cumprindo ordens de prisão e de busca. Curioso para saber como essas operações estão desvendando essa trama e que impacto isso tem nas vidas de milhares de aposentados?

A iniciativa, aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), envolve dois mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão. A ação cola os olhos e ouvidos do país em um dos maiores esquemas de fraude envolvendo o INSS. Vamos entender juntos como esses golpes afetam a economia e o que as autoridades estão fazendo para combater esse crime?

Quais os desdobramentos da operação Cambota?

De acordo com a nota oficial da PF, além de prender preventivamente os suspeitos, a operação examina delitos relacionados a obstrução ou impedimentos de investigações sobre o crime organizado. Além disso, mira também a dilapidação e ocultação de patrimônio, potencializando a complexidade do caso e elevando a expectativa sobre os resultados da operação.

Como a Operação Sem Desconto surgiu?

Em abril, a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deram início à Operação Sem Desconto. O foco era desmantelar um esquema de descontos associativos que afetava diretamente funções sensíveis como aposentadorias e pensões. Estima-se que, entre 2019 e 2024, cerca de R$ 6,3 bilhões foram subtraídos de forma indevida de aposentados e pensionistas, o que acarretou no afastamento de alguns servidores públicos na época.

Para efetivar esta investigação, foi mobilizado um grande efetivo: cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU, que cumpriram mais de 200 mandados judiciais em todo o Brasil. Debruçar-se sobre esta história pode nos ajudar a entender o tamanho da fraude e as medidas tomadas para proteger os atingidos.

O que a CPMI está fazendo para combater a fraude no INSS?

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional decidiu intensificar sua atuação. Na quinta-feira (11), aprovou a quebra de sigilos bancário, fiscal e telemático de diversos suspeitos envolvidos, incluindo figuras como o empresário Antonio Carlos Camilo Antunes e o ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto. Esta ação visa trazer à tona todo o mecanismo por trás das irregularidades, abrindo caminho para uma discussão ampla sobre os efeitos desses golpes.

Além de quebrar sigilos, a CPMI também tem requisitado informações detalhadas a diversos órgãos públicos para reforçar os indícios de irregularidades, criando assim, um cerco mais fechado contra os responsáveis.

Como está sendo feito o ressarcimento aos prejudicados?

Os cerca de 1,6 milhão de aposentados afetados começaram a ser ressarcidos em julho, com um montante de R$ 1,084 bilhão já liberado pelo INSS para os beneficiários que sofreram os descontos ilegais. Este reembolso provém de uma medida provisória assinada que destinou R$ 3,31 bilhões para acordos judiciais.

Movendo-se para garantir que o retorno desse dinheiro aos lesados aconteça da forma mais justa possível, o ressarcimento é realizado em parcela única, corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os valores são creditados diretamente na conta corrente dos beneficiários afetados, respeitando a ordem de adesão ao acordo.

Para aqueles que ainda não aderiram, o prazo permanece aberto até 14 de novembro de 2025, proporcionando uma oportunidade para que mais pessoas possam recuperar o que lhes foi tirado.



Com informações da Agência Brasil

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