O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, declarou que o governo federal está pronto para apoiar as autoridades de São Paulo na investigação do assassinato chocante do ex-delegado-geral da Polícia Civil paulista, Ruy Ferraz Fontes. A tragédia ocorreu em Praia Grande na última segunda-feira. Você deve estar se perguntando qual o impacto de um crime tão grave em nosso cotidiano e o que está sendo feito para garantir a segurança pública.
Logo nas primeiras horas após o acontecimento, Lewandowski entrou em contato com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, oferecendo total suporte federal para elucidar o que chamou de “crime horroroso”. A tragédia não só afeta a família da vítima, mas levanta preocupações sobre a escalada da violência e a atuação do crime organizado em nosso país.
Como o governo está lidando com essa situação?
Em Brasília, participando de uma audiência pública na Câmara dos Deputados sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, o ministro Lewandowski reiterou seu compromisso com a segurança no Brasil. Durante a reunião, ele prestou solidariedade às forças de segurança do Estado de São Paulo e atualizou sobre as ações conjuntas com a Polícia Federal para oferecer suporte na investigação.

Quais são as causas dessa violência crescente?
Em conversa com jornalistas, Lewandowski destacou a gravidade do aumento da violência, apontando para a proliferação de armamentos de uso restrito. Segundo ele, essa é uma das causas pelos assassinatos brutais que têm ocorrido. O governo está revisando o controle de armamentos disponíveis para civis, uma medida que, acredita ele, poderá mitigar a situação.
"Há razões bastante graves para o movimento do crime organizado, mas esta disseminação de armas de todos os calibres, inclusive de uso militar, é responsável por essas mortes brutais", enfatizou.
O país está seguro contra o crime organizado?
Ruy Ferraz Fontes, com uma carreira de mais de 40 anos na Polícia Civil, contribuiu significativamente para a segurança em São Paulo. Ele liderou importantes operações contra o Primeiro Comando da Capital (PCC) e assumiu, em 2023, a Secretaria de Administração de Praia Grande. Infelizmente, sua trajetória abruptamente chegou ao fim em uma emboscada cuidadosamente planejada.

Qual foi a resposta das autoridades locais?
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo montou uma força-tarefa para investigar o ataque que tirou a vida de Fontes. Com a ajuda de equipes de inteligência e diligências pela região, a polícia busca capturar e responsabilizar os criminosos. Além disso, o policiamento na Baixada Santista foi intensificado para evitar novos incidentes.
O que nos reservam os próximos passos dessa investigação? O esforço conjunto entre as forças estaduais e federais promete um desfecho justo para essa tragédia. Enquanto isso, a segurança em São Paulo segue apoiada por medidas mais rígidas, na esperança de um futuro mais seguro para todos.
Com informações da Agência Brasil