Mais um suspeito é alvo da Justiça no caso do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes. Ele, que teve sua prisão decretada, está envolvido no trágico episódio ocorrido em Praia Grande, na Baixada Santista, onde o ex-delegado foi assassinado na última segunda-feira (15). Essa reviravolta destaca ainda mais a complexidade da investigação que vem ganhando novos capítulos a cada dia.
De acordo com o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o suspeito solicitou a uma mulher, presa pelas autoridades, para buscar um fuzil utilizado no crime. Essa mulher foi detida hoje (18), alimentando assim uma rede de suspeitas que continuam sob o olhar atento da Polícia.
Como o suspeito se envolve na execução de Ruy Ferraz Fontes?
O mesmo suspeito foi identificado no veículo utilizado durante o assassinato de Ruy Ferraz Fontes. Informações do DHPP revelam que o carro foi queimado e abandonado posteriormente, criando uma pista crucial que a polícia está buscando desvendar para entender a logística do crime. Essa informação aponta para uma tentativa de eliminar evidências, tornando o trabalho dos investigadores ainda mais desafiador.
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Quem é a mulher presa e qual seu papel no crime?
A mulher detida nesta madrugada (18) utilizou um carro de aplicativo para se deslocar até Praia Grande em busca do armamento. Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian, "ela fala que recebeu a missão de buscar esse pacote, que na verdade sabemos que é o fuzil, depois ela confessou isso.” Essa admissão é um elemento-chave para a investigação, pois ela confirmou os detalhes do local em que pegou a arma, informações que são agora parte do quebra-cabeça que a polícia tenta montar.
A mulher também retornou para sua residência em Diadema após a missão, onde entregou o pacote a um indivíduo ainda não identificado, mas que agora é procurado ativamente pela polícia, segundo as declarações do delegado-geral.
Quem foi Ruy Ferraz Fontes e por que sua execução é significativa?
Fontes, um respeitado delegado aposentado, ocupava o cargo de secretário de administração da Prefeitura de Praia Grande. Sua carreira notável incluiu inúmeras investigações e prisões de líderes da facção PCC em São Paulo, o que faz de sua morte um acontecimento de grande impacto na segurança do estado.
Esse episódio não só traz à tona questões sobre segurança pública, como também interfere na rotina de investigações que buscam desmantelar o crime organizado no estado, uma luta na qual Fontes foi um protagonista fervoroso.
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Com informações da Agência Brasil