Em meio a uma segunda-feira turbulenta, São Paulo viveu momentos de tensão com as fortes chuvas e vendavais que varreram o estado. A Defesa Civil registrou 33 ocorrências, mostrando um rastro de destruição que incluiu 24 pessoas feridas, oito desabrigadas e 33 desalojadas. Este saldo de eventos adversos mobilizou equipes para enfrentar uma situação desafiadora.
Os fenômenos climáticos críticos, entre eles alagamentos, queda de árvores e desabamentos, deixaram um rastro de destruição por várias regiões. Um dos casos mais preocupantes aconteceu em Porto Feliz, onde o destelhamento de uma fábrica da Toyota resultou em dez feridos e forçou o deslocamento de oito indivíduos.
O que aconteceu com a fábrica da Toyota?
A montadora Toyota em Porto Feliz foi um dos locais mais atingidos. Com uma parte do telhado levado pelo vendaval, a unidade relatou dez feridos e suspendeu suas atividades até segunda ordem. "A empresa está acompanhando cuidadosamente a situação, oferecendo todo o suporte necessário aos colaboradores e parceiros que atuavam no local. Não há relatos de fatalidades", informou a montadora em nota. A produção está parada, aguardando uma avaliação completa dos danos.
Quais foram as ocorrências mais graves?
Os ventos fortes não pouparam regiões como Rancharia, Ourinhos, Santa Fé do Sul, e Presidente Prudente, onde destelhamentos e queda de árvores foram principais acontecimentos. Em Osasco, três residências tiveram seus telhados destruídos, resultando na evacuação de três famílias.
Como está a situação nos municípios?
Outras cidades como Guarulhos, Marília e Santos também enfrentaram sérios problemas. São Paulo capital concentrou esforços em ações de zeladoria, com equipes removendo dezenas de árvores caídas. A prefeitura, por sua vez, informou sobre o trabalho contínuo para restaurar a normalidade e destacou que alguns locais ainda aguardam o desligamento da rede elétrica para a remoção de árvores.
O que esperar nos próximos dias?
O Gabinete de Crise das Chuvas anunciou uma queda nas temperaturas com a chegada de uma massa de ar de origem polar. Felizmente, não há previsão de novas chuvas significativas, apenas garoa. Com a diminuição da ameaça imediata e a estabilização do tempo, o Gabinete encerrou seu ciclo de atuações, mas a Defesa Civil continuará monitorando e apoiando os municípios ainda em recuperação.
*Estagiário sob supervisão de Eduardo Luiz Correia
Com informações da Agência Brasil