O presidente Lula acaba de anunciar um investimento de US$ 1 bilhão no Fundo Florestas Tropicais para Sempre. Essa iniciativa liderada pelo Brasil promete ser lançada durante a COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que acontecerá em novembro, em Belém. Você pode imaginar o impacto desse movimento para a conservação do meio ambiente? Pois bem, essa é a promessa que vem junto com o anúncio feito diretamente de Nova York.
A declaração foi dada na sessão de abertura de uma reunião que discute esse novo mecanismo, marcando a agenda de alto nível voltada para ação climática durante a Assembleia Geral das Nações Unidas. E não para por aí. A expectativa é que outras nações invistam um aporte inicial de US$ 25 bilhões nesse fundo multilateral, que pode crescer para US$ 100 bilhões com a ajuda do setor privado ao longo dos próximos anos. Mas, qual é a real importância desse fundo para as florestas tropicais e para a luta contra a mudança do clima?
Qual o impacto do Fundo Florestas Tropicais para Sempre?
Segundo o presidente Lula, os recursos para conservação são escassos e é urgente preencher essa lacuna de financiamento. "Identificamos que os recursos para conservação são escassos. O desenho do Fundo Florestas Tropicais para Sempre foi pensado para pensar essa grave lacuna de financiamento", destacou Lula. Esse programa tem o potencial de mudar significativamente o papel dos países de florestas tropicais no enfrentamento às mudanças climáticas ao fornecer incentivos econômicos reais.
Como funcionará o modelo de financiamento do fundo?
O modelo é robusto: a meta é mobilizar cerca de US$ 4 bilhões por ano. Mas como isso será distribuído? O interessante aqui é que os países receberão pagamentos proporcionais à área de floresta tropical e subtropical úmida conservada, mas apenas após verificação por imagens de satélite. Isso significa que, para ter acesso aos recursos, os níveis de desmatamento devem estar abaixo de um limite pré-definido. Essa é uma garantia de que o dinheiro será bem aplicado na preservação ambiental.
Quem está envolvido na criação do fundo?
O Brasil, que tem liderado os esforços para a criação desse fundo multilateral desde a COP28 em Dubai, não está sozinho. Outros cinco países ricos em florestas tropicais já se uniram à iniciativa: Colômbia, Gana, República Democrática do Congo, Indonésia e Malásia. Além disso, cinco players de peso estão no processo de fundação desse mecanismo: Alemanha, Emirados Árabes Unidos, França, Noruega e Reino Unido. Todos juntos, esses países podem realmente fazer a diferença no combate à mudança do clima.
Com informações da Agência Brasil