Você já pensou na complexidade dos crimes financeiros e como eles se infiltram na economia? Recentemente, uma nova medida foi anunciada para enfrentar esses desafios. Na mesma data da Operação Spare, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, divulgou a criação de uma delegacia específica para combater crimes contra o sistema financeiro. Essa operação é um desdobramento da Operação Carbono Oculto, que mira uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro por meio de postos de combustíveis e fintechs, além da exploração de jogos de azar.
Imagina só, você descobre que empresas movem bilhões e pagam tributos sobre uma fração mínima desse valor. Impressionante, não é mesmo? Segundo Haddad, "as empresas movimentavam R$ 4,5 bilhões e pagavam tributos sobre apenas 0,1% desse montante." Isso certamente chamou a atenção da Receita Federal, impulsionando a ação conjunta de diversos órgãos e polícias.
Como essa nova delegacia irá enfrentar o crime organizado?
A proposta da delegacia, a ser enviada ao Ministério de Gestão e Inovação (MGI) em breve, será parte do organograma da Receita Federal. Fernando Haddad garantiu que essa estrutura será fundamental para combater a relação entre crime organizado e economia real. A previsão é que essa delegacia atue de forma coordenada com outras entidades de segurança e justiça, intensificando as investigações em crimes financeiros.
Quem está por trás das práticas ilegais desvendadas?
As investigações apontam um cenário sofisticado de operações ilícitas. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) identificou casas de jogos na Baixada Santista e empresas de fachada como parte de um esquema maior. Além disso, as apurações revelam a presença de facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), infiltradas em atividades econômicas legais e ilegais.
Quais foram os resultados imediatos da operação?
A Operação Spare já trouxe à tona resultados significativos: cumpriu 25 mandados de busca e apreensão, resultando na captura de quase R$ 1 milhão em espécie, 20 celulares, computadores e uma arma de fogo. Essa ação envolveu 110 policiais militares do Comando de Choque e agentes da Receita Federal, além de outros órgãos estaduais.
Qual é a perspectiva futura no combate a esses crimes?
Segundo o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, medidas mais rigorosas na importação de petróleo e derivados estão entre os avanços necessários. "É uma série de avanços que precisaremos fazer para combater essa infiltração tão ampla", ressaltou Barreirinhas. A expectativa é que, com as novas ações, o controle e o combate aos crimes financeiros se intensifiquem, protegendo a economia e a sociedade de seus impactos.
Com informações da Agência Brasil