Com a primavera chegando, muitos esperam que as chuvas se intensifiquem e aliviem o calor em várias regiões do Brasil. Contudo, a realidade tem sido diferente, especialmente no Centro-Oeste, onde as altas temperaturas e a baixa umidade continuam a desafiar os habitantes. Recentemente, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso de grande perigo para essa região devido à baixa umidade relativa do ar, que deve se manter em torno de 12% até o final de semana. Mas, o que está por trás desse fenômeno e o que esperar para os próximos dias?
A meteorologista do Inmet, Dayse Moraes, esclarece que essas condições extremas têm como causa um sistema de alta pressão que impede a formação de nuvens, resultando na ausência de chuva. "Para as regiões Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste, a expectativa é de temperaturas elevadas e de baixa umidade. As temperaturas máximas devem ficar em torno dos 39 °C e umidade em torno de 12%. Isso se deve à atuação de um sistema de alta pressão que inibe a formação de nuvens e também de chuva", explica ela.
Como a alta pressão está afetando o clima?
Este sistema de alta pressão, principal vilão nesta situação, atua como uma barreira, dificultando a formação de nuvens e a chegada das chuvas. Assim, as regiões afetadas enfrentam um cenário em que a umidade do ar permanece baixa, agravando a sensação de calor e aumentando os riscos de incêndios florestais.
O que esperar para outubro no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul?
Apesar desse contexto desafiador, o Instituto de Meteorologia traz uma previsão um pouco mais esperançosa para algumas áreas em outubro. Enquanto o oeste e extremo sul do Mato Grosso devem registrar chuvas acima da média, espera-se que o centro-leste do Mato Grosso do Sul também receba precipitações consideráveis.
Quais são as previsões de temperatura para as próximas semanas?
As temperaturas deverão se manter elevadas no norte e leste do Mato Grosso, bem como no oeste do Mato Grosso do Sul, com máximas acima de 28 °C. Esses níveis são especialmente preocupantes para a agricultura e a saúde da população, que deve buscar formas de mitigar os efeitos do calor intenso.
*Com supervisão de Roberta Lopes
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Com informações da Agência Brasil