Em São Paulo, o perigo do metanol está sob investigação. O governo do estado divulgou que seis pessoas perderam a vida em circunstâncias que podem estar relacionadas à intoxicação por metanol, sendo uma delas confirmada devido ao consumo de bebida alcoólica adulterada. As autoridades estão apurando as demais ocorrências para confirmar a verdadeira causa dos óbitos.
Ao todo, foram identificados 37 casos de intoxicação, com dez já confirmados onde o metanol foi detectado no sangue das vítimas. O restante ainda está sob análise. Isso levanta a questão da segurança das bebidas que chegam aos consumidores e dos mecanismos de fiscalização existentes.
O que as autoridades estão fazendo para combater a adulteração de bebidas?
A reação das autoridades foi imediata. Seis estabelecimentos em São Paulo foram interditados cautelarmente – estes incluem bares e distribuidores localizados em áreas como Bela Vista, Itaim Bibi, Jardins, e Mooca. Fora essas, intervenções também ocorreram em São Bernardo do Campo e Barueri. A suspensão das atividades foi uma medida preventiva enquanto as investigações prosseguem.
Quantas bebidas foram apreendidas até agora?
Em uma operação robusta, as operações de fiscalização resultaram na apreensão de 802 garrafas de diferentes bebidas alcoólicas. Além disso, Barueri testemunhou as lacrações de
128 mil garrafas de vodca. Estas ações visam prevenir que produtos potencialmente letais cheguem aos consumidores.
Quais foram as consequências para as distribuidoras envolvidas?
As penalidades começaram a ser aplicadas. Uma distribuidora de bebidas teve sua inscrição estadual suspensa enquanto outras três estão sendo reexaminadas para possíveis sanções. Aos olhos da lei, essas empresas enfrentam um escrutínio rigoroso para garantir que suas operações não comprometam a saúde pública.
Quais foram os desdobramentos em Americana?
No município de Americana, duas pessoas foram detidas no decorrer das investigações, com a apreensão de 17,7 objetos utilizados na falsificação de bebidas. Este fato destaca a complexidade e o alcance da rede de adulteração.
Arte/Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil