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BRASIL

Biólogos da Fiocruz identificam jequitibá-rosa de 500 anos

Imagine encontrar uma árvore tão alta quanto um prédio de 13 andares, escondida em meio à exuberância do Parque Estadual da Pedra Branca, no Rio de Janeiro. Foi exatamente isso que aconteceu quando pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) descobri

02/10/2025

02/10/2025

Imagine encontrar uma árvore tão alta quanto um prédio de 13 andares, escondida em meio à exuberância do Parque Estadual da Pedra Branca, no Rio de Janeiro. Foi exatamente isso que aconteceu quando pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) descobriram um majestoso jequitibá-rosa, com impressionantes 40 metros de altura e uma circunferência de sete metros. Este gigante botânico, estimado em 500 anos de idade, é uma verdadeira joia ecológica, despertando a curiosidade de cientistas e pessoas apaixonadas pela natureza.

Sua localização é um tanto desafiadora, a 1 km dentro da densa mata e a 200 metros de altitude. Monique Medeiros Gabriel e Jaílton Costa, biólogos da Fiocruz Mata Atlântica, compartilham que essa espécie de jequitibá-rosa, uma joia exclusiva da Mata Atlântica, luta para sobreviver. A ameaça de extinção é real, causada principalmente pela extração ilegal de madeira e pela contínua perda de habitat natural. A descoberta desse exemplar é como encontrar um tesouro perdido que nos alerta sobre a necessidade urgente de conservação.

O que torna a estação biológica da Fiocruz Mata Atlântica especial?

A Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica é pioneira em seu campo, um verdadeiro laboratório natural que investiga a ligação entre biodiversidade e saúde. Fundada em 2016, esta estação comprova o compromisso do Ministério da Saúde com a preservação ambiental, sendo a primeira do mundo a focar diretamente nessa importante conexão. Aqui, ciência e preservação se unem para enfrentar os desafios que ameaçam nossa flora e fauna.

Qual é o desafio da restauração ecológica na zona oeste do Rio?

Como parte de suas inúmeras iniciativas, a estação dedica-se à restauração ecológica da Mata Atlântica na região onde outrora existia a Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá. Este esforço não apenas tenta recuperar o que foi perdido, mas também visa devolver à natureza o que nos foi generosamente oferecido por ela. A restauração é um processo longo e complexo, que exige o esforço contínuo de biólogos e ambientalistas.

Jequitibá-rosa no Parque Estadual da Pedra Branca

Com informações da Agência Brasil

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