O clima seco em São Paulo está deixando a capital e o interior em uma situação complicada. A região metropolitana, que abriga mais de 10% da população nacional, enfrenta um cenário preocupante devido à seca prolongada. E, claro, onde há fumaça, há fogo. Literalmente.
A Defesa Civil do Estado emitiu um sinal de alerta: o risco de incêndios em vegetação permanece alto em quase todo o estado. Áreas como Ribeirão Preto, Bauru, Araraquara e Presidente Prudente estão em um nível crítico. Vale a pena prestar atenção, principalmente se você estiver por essas bandas.
O alerta vermelho está centrado no Vale do Paraíba, Região Metropolitana de São Paulo e litoral sul, onde a baixa umidade junto com os ventos incessantes também aumentam as chances de queimadas.
"A análise dos últimos dias mostra que as condições críticas típicas do período de estiagem continuam exigindo atenção redobrada das equipes municipais e estaduais", afirma a Defesa Civil.
O que esperar para os próximos dias?
As regiões do Vale do Ribeira e do litoral norte vão entrar em situação de emergência nesta segunda-feira, mas a boa notícia é que as coisas devem começar a melhorar a partir de quarta-feira. Será que vem chuva por aí?
No domingo, houve incêndios significativos em Presidente Venceslau, Presidente Prudente, Espírito Santo do Pinhal e Itapura. Felizmente, não houve relatos de vítimas.
A situação dos reservatórios: quão críticos estamos?
Com a falta de chuvas, os reservatórios estão esvaziando rápido, cerca de 0,3% ao dia. Domingo passado, atingiram 30,3% da capacidade. E 30% é aquele marco que ninguém quer ver ser alcançado – quando os reservatórios são classificados em situação emergencial. O Cantareira, o maior deles, vive esse pesadelo desde o início de outubro.
Como está a situação dos incêndios no Brasil?
Agora, falando em termos nacionais, o Maranhão desbancou o Mato Grosso com o maior número de queimadas registradas até agora: 11.511 focos, com uma ligeira queda em relação a 2024.
O Mato Grosso, que parecia estar em chamas no ano passado, reduziu 80% dos focos, mas ainda é o segundo estado no ranking, com 9.399 focos em 2025. Já o Tocantins, em terceiro lugar, registrou 8.849 focos, uma diminuição de 42%.
No geral, o Brasil contabilizou 81.374 focos de queimadas até outubro, uma queda de 62% em comparação com 2024 – o menor número da década, segundo o portal do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Com informações da Agência Brasil