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BRASIL

SP: Polícia diz que metanol foi adicionado, e não gerado em destilação

Você sabia que uma investigação recente do Instituto de Criminalística de São Paulo revelou um fato alarmante sobre bebidas adulteradas? Na última quarta-feira (8), foi confirmada a presença de metanol em garrafas que foram analisadas, e, o mais preocupan

08/10/2025

08/10/2025

Você sabia que uma investigação recente do Instituto de Criminalística de São Paulo revelou um fato alarmante sobre bebidas adulteradas? Na última quarta-feira (8), foi confirmada a presença de metanol em garrafas que foram analisadas, e, o mais preocupante, esse metanol foi adicionado deliberadamente. A concentração encontrada é anormal e não resulta de um processo natural de destilação.

Esse é um sinal de alerta para quem consome bebidas alcoólicas, já que o metanol, um álcool leve, deve ser cuidadosamente separado durante a destilação. Muitas vezes, é nos detalhes da produção que histórias perigosas começam a se formar. Vamos entender como essa substância tão tóxica foi parar nessas bebidas?

Por que o metanol é um risco tão grande?

A destilação é um processo meticuloso que gera diferentes tipos de álcool. O metanol, que evapora a 64,7°C, precisa ser separado do etanol, que tem um ponto de ebulição mais alto de 78,4°C. A exposição ao metanol em quantidades superiores a 0,25 ml por 100 ml de volume já incumpre normas técnicas de segurança. Quando profissionais qualificados monitoram o processo, essa "cabeça" é descartada por ser tóxica. No entanto, em produções clandestinas, isso nem sempre acontece. Sabia que doses a partir de 4 ml de metanol podem causar cegueira, e quantidades superiores a 20 ml têm potencial para ser fatais?

Em nota, o Conselho Regional de Química de Sergipe (CRQ VIII) explica: "Em destilarias profissionais, devidamente operadas por profissionais credenciados, esta fração inicial é descartada, uma vez que concentra os álcoois mais leves e tóxicos". Você pode imaginar o perigo de consumir uma bebida que não passou por esse controle?

Como aumentar as apreensões está combatendo o problema?

Recentemente, mais de 3 mil garrafas suspeitas foram apreendidas em Campinas. Essas ações, conduzidas pela Polícia Civil e Militar, encontraram até uma fábrica clandestina de uísque. As descobertas incluíram dois galões de 50 litros e 335 garrafas preparadas para comércio. Enquanto isso, em uma operação separada no centro de São Paulo, um depósito com 70 mil garrafas foi descoberto, com produtos sem origem e vencidos. Dois homens foram presos em flagrante. Com tais apreensões, fica claro que a fiscalização intensiva é crucial para coibir essa prática ilegal.

SP: Polícia diz que metanol foi adicionado, e não gerado em destilação
Arte/Agência Brasil

O que acontece agora?

Com as investigações em curso, a Justiça de São Paulo autorizou a destruição de 100 mil garrafas apreendidas durante o inquérito. Essa medida visa não apenas eliminar produtos perigosos do mercado, mas também desestimular a adulteração de bebidas. Esses esforços são parte de uma resposta mais ampla da segurança pública para proteger os consumidores e coibir práticas fraudulentas que colocam vidas em risco.



Com informações da Agência Brasil

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