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BRASIL

Indígenas fazem passeata em Brasília para cobrar demarcação de terras

No coração de Brasília, aproximadamente 200 indígenas reivindicaram seus direitos em uma movimentação significativa na Esplanada dos Ministérios, na última segunda-feira (13). Motivados pela urgente necessidade da demarcação de terras indígenas, o grupo,

13/10/2025

13/10/2025

No coração de Brasília, aproximadamente 200 indígenas reivindicaram seus direitos em uma movimentação significativa na Esplanada dos Ministérios, na última segunda-feira (13). Motivados pela urgente necessidade da demarcação de terras indígenas, o grupo, liderado pela Apib, Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, se concentrou em frente ao Museu Nacional, deslocando-se até as proximidades do Ministério da Justiça. Este ato busca pressionar o governo federal a agir antes da iminente COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima.

Em meio aos gritos de luta e esperança, Dinamam Tuxá, coordenador executivo da Apib, pontuou que existem cerca de 107 terras indígenas prontas para serem oficialmente demarcadas. Ele destaca a urgência desta ação no contexto do Brasil sediar a COP30: "Nós estamos com uma demanda, que é uma demanda histórica, que é a demarcação das terras indígenas", afirmou Tuxá, enfatizando o apelo ao presidente Lula e ao ministro da Justiça para atender a essa necessidade.

Por que a demarcação é crucial para a COP30?

A manifestação intitulada "Pré-COP Indígena" não acontece isoladamente. Ela ocorre junto ao evento preparatório para a COP30, agrupando múltiplas delegações e negociadores do clima em Brasília. Os povos indígenas destacam-se como guardiões da floresta, desempenhando um papel vital na mitigação das mudanças climáticas por meio da proteção de seus territórios.

Qual a relação entre terras indígenas e a crise climática?

"Todo mundo reclama quando tem enchente... sente o impacto das mudanças climáticas," ressalta Dinaman Tuxá, alicerçando seu argumento em estudos renomados que validam a importância das terras indígenas na contenção das alterações climáticas. A proteção dessas terras representa mais do que o reconhecimento dos direitos indígenas; configura-se como um pilar essencial na estratégia global contra as mudanças do clima.

O gesto simbólico da passeata, com um enorme documento e uma caneta de cinco metros, ilustra bem a urgência e a necessidade de ação por parte do governo em formalizar os territórios indígenas. Cada peça desse ato é carregada de simbolismo, marcando o tamanho do desafio que os povos indígenas enfrentam na busca por reconhecimento e proteção de suas terras.

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Com informações da Agência Brasil

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