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BRASIL

Operação prende seis pessoas por adulteração de bebidas em São Paulo

A manhã desta terça-feira (14) foi marcada por uma operação da Polícia Civil de São Paulo que resultou na prisão de seis indivíduos envolvidos em uma rede criminosa especializada na falsificação de bebidas alcoólicas. A operação, batizada de Poison Source

14/10/2025

14/10/2025

A manhã desta terça-feira (14) foi marcada por uma operação da Polícia Civil de São Paulo que resultou na prisão de seis indivíduos envolvidos em uma rede criminosa especializada na falsificação de bebidas alcoólicas. A operação, batizada de Poison Source (fonte do veneno), evidenciou a extensão desse mercado clandestino em diversas cidades paulistas, como Santo André, Poá e Presidente Prudente. Além da falsificação, um dos acusados enfrentou detenção por porte ilegal de armas.

A operação envolveu 20 mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos na capital paulista e em outras cidades importantes do estado, como Santos e Araraquara. A movimentação policial deixa intrigado até o mais desinteressado dos cidadãos. Afinal, como uma rede dessa magnitude opera impunemente?

Como a operação elucidou o novo escândalo de falsificação?

Segundo a delegada Leslie Caran Petrus, a investigação começou há cerca de dez dias, com a detenção de um dos maiores fornecedores de insumos e bebidas falsificadas no Brasil. Uma vez detido, o envolvimento de outros suspeitos logo veio à tona.

"Ele vendia garrafas com rótulos, tampinhas intactas e lacres, praticamente impossível de identificar a falsificação. Depois, descobrimos quem adquiriu esses produtos e estamos indo atrás deles hoje", explica a delegada.

Qual a extensão do conhecimento dos envolvidos?

Os presos sabiam perfeitamente que estavam adulterando bebidas e vendendo-as por preços inferiores aos do mercado. O esquema incluía a aquisição de garrafas, selos e lacres falsificados, seguido pelo envase com bebidas de qualidade inferior.

"Todos têm plena consciência de que falsificam a bebida e vendem por um valor bem abaixo do custo. Em alguns casos, eles adquirem as garrafas, os selos, os lacres falsificados da bebida e envasam com bebida de menor qualidade".

Foram descobertos registros de pagamentos, conversas e envio de insumos que indicam uma possível distribuição para outros seis estados, ampliando assim o impacto dessa operação criminosa.

Quais os próximos passos na investigação?

De acordo com Arthur Dian, delegado-geral de Polícia de São Paulo, 13 dos 20 locais investigados tinham evidências de bebidas adulteradas, com testes preliminares confirmando a suspeita em alguns deles. Outros ainda passarão por análises para confirmar a adulteração.

"Essa é mais uma operação que ocorreu diante das tantas que já fizemos. Foram mais de 12 estabelecimentos interditados e mais de 30 pessoas presas após os casos de intoxicação por metanol", ressaltou Dian.

A operação faz parte de um esforço contínuo do gabinete de crise do Governo de São Paulo, coordenado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) com o apoio da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe). Tudo para combater as centenas de acidentes por intoxicação que ocorrem no estado, protegendo o consumidor de produtos potencialmente fatais.



Com informações da Agência Brasil

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