Imagine-se em um cenário deslumbrante, em pleno litoral da Bahia, entre julho e outubro. Você está prestes a presenciar um dos espetáculos mais majestosos da natureza: o show das baleias Jubarte. Este ano, em Salvador, houve algo ainda mais especial na observação desses gigantes das águas. Do ponto privilegiado no alto da torre do Farol da Barra, fornecido pelo Museu Náutico da Bahia, foram registrados impressionantes 1.420 avistamentos. Isso representa um aumento de 40% em relação à temporada anterior. Incrível, não é?
Mas o deslumbre não para por aí. Em alto mar, a experiência de ver as baleias Jubarte de perto não ficou atrás. Graças a uma parceria entre a Prefeitura de Salvador e o Projeto Baleia Jubarte, cerca de 800 observadores embarcaram nesta aventura emocionante. A quantidade de participantes cresceu 20% em comparação ao ano anterior, abrangendo um público diversificado: 400 baianos, 288 de outros estados e 112 estrangeiros, todos atraídos pela beleza única das Jubartes.
O que impulsionou o crescimento nas observações de Jubarte?
Segundo a Secretaria do Mar de Salvador, esse aumento no número de avistamentos está intimamente ligado ao maior número de saídas de embarcações até os locais de observação. Este ano, foram 35 saídas, comparado a 15 na temporada anterior. É uma diferença que reflete diretamente no tanto de gente que pôde vivenciar essa experiência inesquecível.
Como a experiência com as baleias é enriquecida?
Além de observá-las, há oportunidades de aprendizado e conscientização. A exposição "Salvador de Baleias", no Museu Náutico, é um exemplo disso, atraindo mais de 80 mil visitantes fascinados em saber mais sobre esses cetáceos maravilhosos. E mais: o conhecimento também é levado a mais de 2 mil crianças de escolas municipais, além de oferecer oficinas especiais para profissionais do turismo náutico, instruindo-os sobre boas práticas de observação sustentável.
Por que as Jubartes escolhem a Bahia?
Durante sua fase adulta, as baleias Jubarte podem alcançar até 16 metros de comprimento e pesar mais de 40 toneladas. É entre julho e outubro que elas migram das águas frias da Antártida para as regiões mais quentes da Bahia. Aqui, esse ciclo natural se completa com o acasalamento e nascimento dos filhotes, proporcionando uma experiência inesquecível tanto para turistas quanto para os moradores da região.
Com informações da Agência Brasil