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BRASIL

Únicas vítimas da Operação Contenção são policiais mortos, diz Castro

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou confiança e satisfação ao se referir à Operação Contenção realizada recentemente, alegando que as únicas vítimas foram os policiais envolvidos. A declaração trouxe atenção a um tema polêmico: o impa

29/10/2025

29/10/2025

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou confiança e satisfação ao se referir à Operação Contenção realizada recentemente, alegando que as únicas vítimas foram os policiais envolvidos. A declaração trouxe atenção a um tema polêmico: o impacto das operações de segurança no Rio. Você já se perguntou quais são as implicações reais dessas ações?

Em uma entrevista concedida no Palácio Guanabara, Castro expressou solidariedade às famílias dos quatro policiais que perderam a vida e reforçou a ideia de que a operação foi um passo importante na luta contra a criminalidade. "Temos muita tranquilidade de defender o que foi feito ontem", afirmou o governador, destacando que "de vítima ontem, só tivemos os policiais". Imagem da operação

Por que a operação gerou tanta controvérsia?

A operação resultou em um número oficial de 58 mortos, incluindo dois policiais civis e dois militares. Isso levanta questões sobre a precisão desses números, considerando que o governo havia divulgado entre 60 a 64 mortos anteriormente, o que demonstra uma incerteza na contagem oficial. O governador Cláudio Castro não esclareceu a razão da mudança, mas sugeriu que "o dado oficial vai mudar 'com certeza'".

Outra questão polêmica foi a retirada de aproximadamente 60 corpos por moradores do Complexo da Penha após a operação. O governador evitou comentários sobre este ponto, levantando ainda mais dúvidas sobre a transparência dos eventos.

Qual é a visão da sociedade sobre a operação?

Segundo críticos entrevistados pela Agência Brasil, a Operação Contenção falhou no objetivo de controlar o crime organizado e foi chamada de "amadora" por Jacqueline Muniz, professora do Departamento de Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF). Ela destacou a operação como uma "lambança político-operacional". Movimentos populares também expressaram descontentamento, levantando o ponto de que "segurança não se faz com sangue".

"Mostramos ontem um duro golpe na criminalidade e que temos condições de vencer batalhas. Mas temos a humildade de reconhecer que essa guerra não será vencida sozinhos. Agora é momento de união e não de politicagem". — Cláudio Castro

A operação trouxe consequências tangíveis para a população, que precisou lidar com o medo e as dificuldades em se locomover pela cidade devido aos bloqueios e tiroteios.

Esses eventos geram um ponto de reflexão importante: Qual é a real eficácia dessas operações em solucionar problemas de segurança pública? E o que todo esse cenário implica para o cotidiano dos cidadãos?



Com informações da Agência Brasil

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