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BRASIL

Ação policial nos complexos da Penha e do Alemão é criticada por ONG

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública manifestou-se contra a recente megaoperação das polícias civil e militar nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro. Esta operação, que resultou na morte de mais de 120 pessoas, incluindo 4 policiais, e n

30/10/2025

30/10/2025

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública manifestou-se contra a recente megaoperação das polícias civil e militar nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro. Esta operação, que resultou na morte de mais de 120 pessoas, incluindo 4 policiais, e na apreensão de 118 armas, gerou polêmica. O fórum, composto por mais de 230 policiais, pesquisadores e membros de organizações da sociedade civil, destacou que a segurança pública deve ser um direito universal, uma base sólida para a cidadania.

Com esse pano de fundo, podemos questionar:

Por que o Fórum de Segurança Pública reprovou a operação?

O fórum critica principalmente a forma como a operação foi conduzida, atribuindo o comando a um viés mais político do que técnico. A nota pública enfatiza que a segurança pública não deve ser uma questão ideológica, mas sim de cumprimento da lei. Sem uma coordenação eficaz entre os diversos setores, como a investigação criminal e a inteligência financeira, o crime organizado tende a se manter, substituindo rapidamente aqueles impactados pela operação.

A ONG também destacou a falta de planejamento estratégico e operacional, sugerindo um desrespeito às regras básicas de legislação processual penal.

Qual impacto da operação na segurança pública?

Em sua crítica, a entidade alertou que, sem mudanças significativas, as mortes podem ser em vão, com o crime organizado não sofrendo afetado de forma significativa. Isso evidencia a necessidade de investimentos e uma melhor interconexão entre entidades como o Coaf e a Receita Federal, junto às forças policiais.

Como foram tratadas as vítimas?

A forma como os corpos foram deixados na região gerou revolta. A entidade apontou a negligência em não isolar e preservar o cenário do crime, um claro desrespeito às normas jurídicas. Para o fórum, isso não se trata de uma questão ideológica, mas de uma violação da lei.

Por fim, a operação foi realizada com foco exagerado no embate, sem o cuidado necessário para evitar o sofrimento humano excessivo, deixando uma marca profunda na segurança pública do Estado.

Estas reflexões nos levam a pensar: como podem ser estruturadas futuras operações de segurança pública para equilibrar resultados com respeito aos direitos humanos?



Com informações da Agência Brasil

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