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BRASIL

Convívio entre gerações é receita contra etarismo, aponta especialista

Você já ouviu falar sobre etarismo? Ele é aquele preconceito sorrateiro que afeta muitas pessoas, especialmente os idosos, no dia a dia. Imagine só ser excluído de oportunidades de emprego ou não ter seu problema de saúde levado a sério, simplesmente por

01/11/2025

01/11/2025

Você já ouviu falar sobre etarismo? Ele é aquele preconceito sorrateiro que afeta muitas pessoas, especialmente os idosos, no dia a dia. Imagine só ser excluído de oportunidades de emprego ou não ter seu problema de saúde levado a sério, simplesmente por causa da idade. Infelizmente, isso ainda acontece em diversos contextos, sejam eles no trabalho ou na saúde.

As estatísticas do IBGE não deixam dúvidas: a população idosa no Brasil, aqueles com 60 anos ou mais, está crescendo rapidamente. De 2000 até 2023, o percentual de idosos quase dobrou, passando de 8,7% para 15,6%. Em termos absolutos, falamos de um aumento de 15,2 milhões para impressionantes 33 milhões de idosos no país.

Como o etarismo afeta a saúde dos idosos?

Convívio entre gerações é receita contra etarismo, aponta especialista

A fisioterapeuta Isabela Azevedo Trindade, presidente do Departamento de Gerontologia da SBGG, destaca que as representações estereotipadas nos meios de comunicação, como ver os idosos como frágeis e incapazes, apenas agravam a situação. Segundo ela, muitas vezes, os próprios idosos acabam assimilando essas crenças e se veem como menos capazes, o que impacta negativamente sua saúde física e mental.

Combater o etarismo: a importância da intergeracionalidade

Você já pensou no poder da convivência entre diferentes gerações? Promover esse tipo de interação é uma maneira eficaz de combater o etarismo. Isabela Azevedo sugere que deveríamos incluir cada vez mais as pautas do envelhecimento na mídia, mostrar idosos ativos e produtivos, e capacitar profissionais da saúde para evitarem atitudes preconceituosas.

A prática de hábitos saudáveis ao longo da vida, como atividade física e uma boa alimentação, também é crucial para um envelhecimento saudável. Mas, além disso, precisamos de uma mudança cultural que valorize o envelhecimento como um processo natural da vida humana.

Por que desmistificar o fim da vida afetiva na velhice?

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A crença de que idosos não devem mais trabalhar, amar ou ter vida sexual é uma percepção ultrapassada e prejudicial. A afetividade não tem idade, e os desejos mudam de forma, mas não deixam de existir. O secretário Alexandre da Silva defende que educar as crianças desde cedo sobre o envelhecimento pode ajudar a combater esses estigmas.

Turma da Mônica: ferramenta de ensino e respeito

Um exemplo de como podemos construir pontes entre as gerações é a revista em quadrinhos "Turma da Mônica em: Intergeracionalidade", que visa dialogar sobre respeito e diversidade através de personagens idosos. Essa iniciativa, lançada pelo MDHC, busca mostrar que a relação entre jovens e idosos pode ser enriquecedora para todos.

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Para acessar a revista e mergulhar nessa aventura, clique aqui.



Com informações da Agência Brasil

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