A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, destacou medidas do governo federal para auxiliar trabalhadores do Paraná afetados por um tornado devastador. O evento extremo, que abalou a região na última sexta-feira (7), gerou uma resposta rápida do governo, que acionou a Caixa Econômica Federal para facilitar a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Torna-se crucial entender as medidas em andamento e como elas podem beneficiar aqueles que enfrentam os desafios deste desastre natural.
A ministra ressaltou a importância da agilidade no acesso ao FGTS para apoiar os mais afetados economicamente pela catástrofe. Durante a visita a Rio Bonito do Iguaçu, município mais impactado, ela mencionou ter discutido pessoalmente o tema com o presidente da Caixa. Essa ação pretende garantir um suporte financeiro imediato, aliviando o impacto da destruição em vidas e infraestruturas.
Como será realizada a liberação do FGTS para calamidades?
É através do Saque Calamidade que os trabalhadores terão acesso aos seus recursos do FGTS. Esta modalidade permite o saque quando o trabalhador reside em município formalmente reconhecido como área de desastre pelo governo federal. Assim, a cidade precisa estar habilitada junto à Caixa Econômica. Este passo é uma das primeiras providências visando minimizar os impactos econômicos locais.
Que apoio está sendo dado para a reconstrução das cidades?
Gleisi Hoffmann destacou que diversas reuniões foram realizadas para coordenar os esforços da reconstrução, sinalizando que recursos federais já estão disponíveis. Esses fundos são prioritariamente voltados para aquisição de materiais de construção, atendendo de forma emergencial os que necessitam de abrigo. Estão em curso ações para reconstruir escolas, unidades de saúde e residências, com total apoio do governo federal.
“O que o prefeito vai precisar de ajuda é para reconstrução de escola, unidades de saúde, ajuda pra reconstruir casa, isso tudo o governo federal tem condição de dar”, afirmou.
A Força Nacional do SUS também foi convocada para ajudar na assistência à saúde dos afetados, concentrando esforços em atendimentos médicos e suporte a feridos e desabrigados.
Qual o impacto humano do tornado?
De acordo com dados oficiais, o tornado resultou em seis mortes, impactando diretamente mais de 750 pessoas que sofreram ferimentos. Em números preliminares levantados pela Defesa Civil, cerca de 1 mil pessoas foram desalojadas, enquanto 28 estão desabrigadas. Muitas destas pessoas estão sendo abrigadas na Casa de Líderes em Laranjeiras do Sul, com capacidade para 80 indivíduos. Estruturas como centros de alimentação e apoio aos idosos foram rapidamente implementadas para atender às necessidades urgentes.
O esforço de cadastro e triagem dos danos causados está ocorrendo no Ginásio do Bugre. O secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Teixeira, orienta que os moradores afetados registrem os dados necessários para que recebam assistência adequada.
Este cenário, mesmo em meio ao devastador impacto, demonstra uma ação articulada entre diferentes esferas governamentais, buscando restabelecer a normalidade e prover suporte essencial para a recuperação das comunidades atingidas.
Com informações da Agência Brasil