As negociações da COP30, importante conferência sobre mudanças climáticas, foram retomadas nesta sexta-feira, 21 de novembro, após um incidente que mobilizou atenção:
um incêndio na Zona Azul do evento. Em meio a esse contratempo, André Corrêa do Lago, presidente da COP30, destacou a possibilidade de estender os prazos para conclusão dos acordos. Esse pode ser apenas mais um capítulo em um cenário já conhecido das COPs, onde eventos muitas vezes se desenrolam além das datas programadas.
O incêndio que ameaçou o andamento das atividades, ocorrido na tarde de quinta-feira, 20 de novembro, foi rapidamente combatido pelo Corpo de Bombeiros. Em apenas seis minutos, o fogo estava sob controle, mas o suficiente para exigir investigações sobre sua origem. A área afetada, onde países realizavam importantes debates, permanece isolada, e a zona azul parcialmente comprometida.
Como os debates seguem após o incêndio?
Enquanto a área danificada permanece sob isolamento, Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, visitou o local e reafirmou que as negociações continuam no ritmo planejado. "A negociação continua. Ela está a pleno vapor." Com isso, as expectativas para um acordo ambicioso seguem elevadas, com todos os envolvidos engajados em avançar nos debates.
Quem foi afetado pelo incêndio?
No incidente, 21 participantes precisaram de atendimento médico, sendo a maioria por inalação de fumaça. Doze indivíduos já foram liberados. Apesar do susto, a zona verde da conferência permanece operando normalmente, mantendo o cronograma dos eventos em suas instalações.
Como o incêndio impacta as negociações na COP30?
Com a rápida ação controlando a situação, o foco está de volta às negociações. Para André Corrêa do Lago, "nós estamos sentindo que há uma vontade de um resultado bom e ambicioso aqui em Belém." As sessões desta sexta-feira estão disponíveis online, garantindo acesso às discussões mesmo para quem não pode estar presente fisicamente.
*Com informações da Agência Brasil.
Com informações da Agência Brasil