Você está se perguntando como anda a economia no Brasil para os próximos anos? O Banco Central acaba de revisar algumas previsões importantes. As expectativas agora indicam que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) será de 2,1% em 2025, uma leve melhora em relação ao que foi previsto anteriormente. Quanto à inflação, a projeção foi ajustada para baixo, passando de 5,1% para 4,9% no mesmo ano. Mas, apesar dessas ajustadas, há ressalvas importantes sobre o que podemos esperar no cenário econômico.
O Relatório de Política Monetária (RPM) divulgado recentemente mostra as diretrizes que estão guiando o Comitê de Política Monetária (Copom) e nos dá uma ideia de como a economia pode evoluir daqui para frente. Vamos mergulhar nessas informações e ver o que podemos esperar.
Por que a inflação está em foco?
A inflação sempre gera discussões acaloradas, certo? O relatório aponta uma leve queda nas projeções de inflação para 2025 e 2026, com uma redução de 0,2 p.p. para 2025, agora em 4,9%, e de 0,1 p.p. para 2026. Segundo o relatório, essa estimativa se deve a uma economia que tem surpreendido por ser mais forte do que o esperado, pressionando os preços para cima. Entretanto, fatores como a valorização do câmbio e a queda dos preços do petróleo estão ajudando a conter essas pressões.
Qual é a meta de inflação e quais os desafios para alcançá-la?
O desafio é grande! A meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5% para cima ou para baixo. A economia aquecida pode dificultar que se chegue nessa meta, conforme destacado no documento do BC. E ainda assim, o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 5,32% até maio, acima da meta, mas menor do que a esperada.
“A inflação se mantém acima da meta e as expectativas permanecem desancoradas”, ressalta o BC.
Quais são as projeções a longo prazo?
O relatório mostra uma preocupação em relação ao que está por vir. A inflação deve permanecer acima do limite de tolerância nos próximos meses, mas a expectativa é que caia gradualmente a partir do quarto trimestre, chegando a 3,6% em 2026.
“No horizonte relevante de política monetária, considerado como sendo o quarto trimestre de 2026, a inflação projetada é 3,6%”, detalha o documento.
Como está o cenário doméstico?
No Brasil, por enquanto, temos algumas razões para otimismo. O nível de emprego e a participação da força de trabalho têm mostrado melhorias, com um crescimento do PIB de 1,4% no primeiro trimestre de 2025, puxado pela força da agropecuária.
E o cenário internacional, quais os riscos?
Lá fora, a situação não é tão animadora. O ambiente global está mais adverso, especialmente devido às tensões geopolíticas. Isso exige que países emergentes, como o Brasil, sejam cautelosos. A política econômica dos EUA, com suas incertezas comerciais e fiscais, ainda adiciona uma camada de complexidade ao quadro geral.
Com esse panorama, é essencial que você mantenha-se informado para entender os possíveis impactos na sua vida e nas suas decisões financeiras. Ficou curioso sobre os próximos passos dessa história econômica? Continue acompanhando nossa cobertura!
Com informações da Agência Brasil