Não é segredo que as tensões comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos vêm mexendo com a balança econômica dos dois países. Nesta terça-feira (7), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que está preparado para apresentar argumentos econômicos fortes para os americanos, na tentativa de revogar as tarifas impostas sobre produtos brasileiros. E sabe qual é a principal cartada dessa negociação? O impacto negativo no bolso do cidadão comum dos Estados Unidos. Afinal, quem curte pagar mais caro no café da manhã, não é mesmo?
O ministro destacou que tanto o Ministério da Fazenda quanto o Ministério do Desenvolvimento estão focados em mostrar como essa medida protecionista dos Estados Unidos está, na verdade, penalizando o consumidor norte-americano. "Eles estão com o café da manhã mais caro, estão pagando mais caro no café, na carne e deixarão de ter acesso a produtos brasileiros de alta qualidade na indústria também", explicou Haddad durante o programa Bom Dia Ministro, uma produção da Empresa Brasil de Comunicação.
Qual é o impacto real do tarifaço para os Estados Unidos?
O aumento das tarifas tem, sim, seus efeitos observáveis. Entre os produtos afetados, destacam-se o café, frutas e carnes, que são itens do dia a dia para muitas famílias americanas. Haddad fez questão de apontar que essas medidas mais prejudicaram do que ajudaram o lado norte-americano. Além disso, lembra que, apesar das tarifas, os Estados Unidos ainda possuem um superávit comercial com o Brasil e muitas oportunidades de negócio, especialmente em setores emergentes como energia limpa e transformação ecológica.
Por que a transformação ecológica pode ser um trunfo na negociação?
O governo brasileiro está atento às necessidades globais por uma economia mais verde. Nesse sentido, Fernando Haddad ressalta os potenciais de investimento que o Brasil oferece, principalmente em áreas como terras raras, minerais críticos, e energia eólica e solar. Com o crescente interesse mundial por sustentabilidade, essas áreas podem ser um atrativo significativo para os Estados Unidos, compensando as tensões tarifárias através de parcerias mutuamente benéficas.
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Com informações da Agência Brasil