É oficial: o auxílio-alimentação dos servidores do Poder Executivo federal vai ser reajustado em 17,5%. O movimento é parte de uma política de recomposição que começou em 2023, depois de seis anos sem mudanças. Segundo o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), o novo valor será de R$ 1.175, marcando um aumento acumulado de surpreendentes 156,55% desde 2016, quando o auxílio era de R$ 458. E tem mais, o pagamento desse novo valor já está programado para 2025.
Essa decisão é fruto de um acordo recente, assinado entre o MGI e representantes dos servidores. O impacto financeiro já está previsto na versão atual do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026, que ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. Você acha que tudo para por aí? Pois bem, não é o caso. Dependendo dos recursos alocados no PLOA, o governo também planeja ajustar o auxílio pré-escolar e o auxílio-saúde, com base nas mudanças do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial.
O que muda com a mesa de negociação reaberta?
Em 2023, o governo reabriu a Mesa Nacional de Negociação Permanente, um canal muito aguardado e fechado desde 2016. Essa abertura trouxe mais do que apenas o reajuste do auxílio-alimentação. Os salários dos servidores públicos foram aumentados em 9%, de maneira linear, acompanhados de correções no auxílio-saúde e na assistência pré-escolar. Fica claro que os esforços são para avançar em negociações transparentes e que realmente gere impacto positivo para o servidor público.
Impactos do reajuste salarial na economia
Segundo informações do MGI, mais de 50 acordos setoriais foram fechados garantindo reajustes salariais acima da inflação para todas as carreiras civis do Executivo federal até 2026. Isso significa que cada carreira civil verá uma diferença no bolso, em tempos onde inflação e custos de vida seguem altos. Além de fortalecer a economia deste grupo de servidores, estes ajustes têm potencial para influenciar positivamente setores correlatos da economia.
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Com informações da Agência Brasil