Dez estados e o Distrito Federal chegaram ao terceiro trimestre deste ano com recordes históricos, alcançando a menor taxa de desemprego desde 2012, segundo a série histórica do IBGE. Um feito que merece celebração, considerando o cenário econômico brasileiro. Nesse grupo, a Bahia, Ceará, e Espírito Santo, entre outros, são os protagonistas dessa conquista, marcando um novo capítulo econômico para essas regiões.
Este marco foi destacado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada este mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao fim do terceiro trimestre, o Brasil inteiro esteve no auge de menor desemprego já visto na série histórica, registrando 5,6%.
Por que esses estados quebraram recordes de desemprego?
Ao analisar os dados, descobrimos que estes onze estados estão alinhados com o comportamento do mercado de trabalho nacional, com uma queda significativa na taxa de desocupação. Mas o que faz destes estados uma exceção tão positiva? Segundo William Kratochwill, analista do IBGE, a explicação está na estrutura econômica diversificada destas regiões. Santa Catarina, por exemplo, lidera com a maior proporção de trabalhadores na indústria, enquanto outros estados têm suas próprias peculiaridades econômicas.
Como Santa Catarina se destaca mesmo fora da lista de baixas?
Embora Santa Catarina não tenha atingido seu recorde histórico ainda, ela continua a ostentar uma das menores taxas de desocupação do país: 2,3%. Comparado ao segundo trimestre do ano, que foi de 2,2%, essa ligeira elevação ainda mantém o estado em posição confortável.
O que a pesquisa Pnad revela sobre o mercado de trabalho?
A Pnad, referência para o mercado de trabalho desde 2012, investiga a ocupação entre pessoas de 14 anos ou mais, abrangendo todas as modalidades de emprego, de funcionários sem carteira assinada a trabalhadores por conta própria. Para serem consideradas desocupadas, as pessoas devem ter procurado trabalho nos 30 dias anteriores à pesquisa.
Quais são as taxas de desemprego pelo Brasil?
- Santa Catarina: 2,3%
- Mato Grosso: 2,3%
- Rondônia: 2,6%
- Espírito Santo: 2,6%
- Mato Grosso do Sul: 2,9%
- Paraná: 3,5%
- Tocantins: 3,8%
- Minas Gerais: 4,1%
- ... e outros estados continuam na lista...
Qual a situação da carteira assinada no país?
Outro dado importante da pesquisa é o percentual de empregados com carteira assinada. O Brasil tem uma média de 74,4% de trabalhadores formais, mas algumas UFs se destacam:
- Santa Catarina: 88,0%
- São Paulo: 82,8%
- Rio Grande do Sul: 82,0%
- Mato Grosso do Sul: 80,8%
- ... entre outros...
Quais regiões enfrentam mais desafios na formalização?
Por outro lado, alguns estados ainda enfrentam dificuldades para aumentar a formalização. Regiões como Maranhão e Piauí têm menos de 60% dos empregados com carteira assinada, algo que coloca um desafio maior para o desenvolvimento econômico local.
Com informações da Agência Brasil