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ECONOMIA

Concessionária Motiva anuncia venda de operação no ramo aeroportuário

Você sabia que a empresa Motiva, anteriormente conhecida como CCR, decidiu vender seus negócios no setor aeroportuário? Imagine a magnitude dessa transação que envolveu a empresa mexicana Aeropuerto de Cancún, parte do Grupo Aeroportuario del Sureste (ASU

19/11/2025

19/11/2025

Você sabia que a empresa Motiva, anteriormente conhecida como CCR, decidiu vender seus negócios no setor aeroportuário? Imagine a magnitude dessa transação que envolveu a empresa mexicana Aeropuerto de Cancún, parte do Grupo Aeroportuario del Sureste (ASUR), em um acordo que alcançou a cifra impressionante de R$ 11,5 bilhões.

Dessa quantia, R$ 5 bilhões foram destinados ao patrimônio líquido (equity), relacionados às participações acionárias da Motiva em ativos aeroportuários. Além disso, houve a inclusão de R$ 6,5 bilhões relativos a dívidas líquidas, que representam a participação da Motiva na CPC Holding, entidade onde estão centralizadas suas ações nos 20 aeroportos concessionados pela empresa.

Por que a Motiva decidiu vender seus negócios aeroportuários?

Como você pode imaginar, controlar um conjunto de 17 concessões no Brasil e mais três em outros países da região, todas movimentando cerca de 45 milhões de passageiros anualmente por mais de 200 rotas regulares, é uma tarefa colossal. A transação atual, que inclui aeroportos renomados como Curitiba, Belo Horizonte e Goiânia, foi considerada a maior do mundo nesse momento no setor, o que levou a atenção de mais de 20 grupos internacionais de investidores.

O que os compradores estão adquirindo com esse acordo?

A Aeropuerto de Cancún adquiriu direitos sobre uma infraestrutura de transporte de grande relevância. Os aeroportos em questão não só servem milhões de passageiros, mas são essenciais para a conexão de diversas rotas na América Latina. Esses ativos estão estrategicamente posicionados, o que aumenta o valor e a influência do Grupo ASUR nesta região.

Quando a transação será finalizada?

Segundo a previsão, o processo de compra e venda deve ser concluído em 2026, uma vez que depende de aprovações regulatórias, tanto do poder concedente quanto dos órgãos de defesa da concorrência. Até lá, a operação dos aeroportos continuará sob a gestão da Motiva, que informou que manterá seu quadro de colaboradores e continuará cumprindo rigorosamente os contratos e investimentos planejados.

A conclusão desse processo marcará uma nova era para a gestão aeroportuária na região, trazendo potenciais mudanças significativas para passageiros, colaboradores e para o setor de aviação civil como um todo.



Com informações da Agência Brasil

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