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Esportes

Atleta-estudante da UFPR compete nos JUBs por bicampeonato no karatê

Você já ouviu falar de Emilly Amorim? Com apenas 20 anos, essa jovem atleta está pronta para deixar sua marca no karatê nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) em Natal. Cursando o sexto período de educação física na Universidade Federal do Paraná (UF

15/10/2025

15/10/2025

Você já ouviu falar de Emilly Amorim? Com apenas 20 anos, essa jovem atleta está pronta para deixar sua marca no karatê nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) em Natal. Cursando o sexto período de educação física na Universidade Federal do Paraná (UFPR), Emilly compete na categoria até 50 quilos nesta quinta-feira (16), tentando conquistar não apenas o ouro, mas também um cobiçado boneco do mascote da competição, o Joca. Já com uma medalha de bronze e uma de ouro no currículo dos JUBs, falta apenas o simpático Joca para completar suas conquistas.

"Estou bastante animada, esse ano está bem mais difícil." Refletindo sobre os desafios, Emilly se prepara para enfrentar cinco lutas, duas a mais que no ano passado. "Mas a minha expectativa ainda é alta: quero levar um Joca pra casa", planeja com determinação.

Qual a trajetória de Emilly no karatê?

A paixão de Emilly pelo karatê começou aos cinco anos, quando seus pais a matricularam em um projeto social após assistir ao filme “Kung Fu Panda”. Desde então, o karatê moldou sua vida, ensinando-a sobre respeito e competição. "O karatê foi a base de tudo... eu não sei o que é que seria de mim nem da minha personalidade sem o karatê", revela com gratidão.

Como o karatê transformou a vida de Emilly?

Com o karatê, Emilly pôde realizar o sonho de representar o Brasil internacionalmente. Aos 16 anos, foi chamada para a seleção brasileira, marcando sua primeira viagem internacional. "A seleção brasileira foi a conquista mais importante que eu tive, tanto pra mim, quanto pra minha família", compartilhou, refletindo sobre essa experiência que fortaleceu sua carreira.

Atleta-estudante da UFPR compete nos JUBs por bicampeonato no karatê
Emily Amorim, de 20 anos, já faturou bronze e ouro nos JUBs. Nesta quinta (15) ela vai em busca de mais um pódio na categoria dos 50 kg no karatê - Reprodução Instagram/Emily Amorim

Como Emilly concilia sua carreira com os estudos?

O futuro de Emilly já está traçado ao lado do karatê. "Quero continuar lutando, que é o principal, com certeza. Vindo em Jubs, muitos e muitos anos", afirma, enquanto enumera seus planos de pós-graduação e licenciatura. Com uma rotina exaustiva de treinos e estudos, Emilly faz malabarismos para encaixar tudo. "Eu arrumo a minha rotina por semestres... para treinar, trabalhar e estudar todos os dias", diz, destacando a importância da organização.

Qual é a experiência de Emilly com crianças neurodivergentes?

O trabalho de Emilly também é profundamente ligado ao karatê, especialmente com crianças neurodivergentes. "Eu tive uma experiência muito boa com uma criança neurodivergente com o karatê e eu me apaixonei", conta. Empenhada, ela fez cursos para melhorar seu entendimento e atuação nessa área, sentimento que pretende manter ao longo da carreira.

Qual a maior lição que o karatê trouxe para Emilly?

De todas as lições, a persistência é a que mais se destaca para Emilly. "Se você continuar tentando, uma hora vai dar certo.” Esse aprendizado valioso, passado por seu sensei, aplicou-se não apenas em competições, mas em todas as áreas da sua vida. "Persistência. Não parar só porque eu caí. Levanta, vamos continuar. Se cair de novo, levanta de novo", conclui, transformando esse ensinamento em um de seus maiores legados pessoais.

* Verônica Dalcanal viajou a Natal à convite da Confederação Brasileira de Desportos Universitários (CBDU).



Com informações da Agência Brasil

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