No domingo, cidades ao redor do mundo foram palco de protestos após o recente ataque às usinas nucleares iranianas pelos Estados Unidos. Em Nova York e Los Angeles, milhares se reuniram para expressar indignação contra o que consideram uma agressão injustificada.
A agência de notícias Reuters conversou com Natália Marquez, de 27 anos, uma das principais organizadoras dos atos em Nova York, que afirmou que a ação dos EUA "foi uma desculpa para saquear recursos".
Por que os protestos se espalharam pelo mundo?
Além dos protestos nos Estados Unidos, manifestações fervorosas marcaram diversas cidades, como Teerã, no Irã, e localidades na Grécia, Iraque e Paquistão. A razão? A escalada de tensões no Oriente Médio e a percepção de que esse ataque pode intensificar os conflitos na região.
Como a França se posicionou diante dos acontecimentos?
Na França, as ruas de Paris foram tomadas por manifestações de ambos os lados. Iranianos clamaram por um cessar-fogo urgente no Oriente Médio, envolvendo até mesmo a Faixa de Gaza, enquanto um festival de música realizado perto da Torre Eiffel expressava apoio a Israel. Richard Seban, organizador do evento, sublinhou a importância de estender a mão aos iranianos, mas não ao líder Khamenei e seus associados.
Quais as perspectivas para o futuro?
Com o aumento das tensões entre Estados Unidos, Irã e seus aliados, os protestos globais refletem o temor generalizado de que o mundo esteja à beira de um novo ciclo de violência. Será que essas manifestações terão impacto? Dialogar sobre paz e coexistência pode ser o primeiro passo para evitar um conflito ainda maior.
Com informações da Agência Brasil