A tragédia envolvendo a turista brasileira Juliana Marins, que perdeu a vida em uma cratera do Monte Rinjani, Indonésia, abalou profundamente sua família e gerou questionamentos graves sobre a ação das equipes de resgate locais. Juliana estava desfrutando de uma trilha quando o pior aconteceu: ela caiu na cratera do vulcão e deslizou por centenas de metros na manhã de um sábado.
Conforme se pronunciou a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas), desafios como as péssimas condições climáticas, o terreno perigoso e problemas logísticos impediram o resgate a tempo. No entanto, a família de Juliana contesta essa narrativa, destacando que ela poderia estar viva."
O que poderia ter sido feito para salvar Juliana?
Os familiares de Juliana Marins usaram as redes sociais para expressar sua indignação e acusar a equipe de resgate de negligência. Segundo eles, caso o resgate tivesse ocorrido em até sete horas, Juliana ainda estaria entre nós.
"Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate. Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva. Juliana merecia muito mais! Agora nós vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece! Não desistam de Juliana!"
Por que o resgate foi tão demorado?
A Basarnas divulgou imagens e vídeos da operação de resgate em suas redes sociais, enfrentando críticas pelo atraso. A equipe justificou o atraso devido a condições adversas como nevoeiro, chuvas e a complexidade do terreno. Contudo, familiares e alguns internautas não aceitaram essas explicações.
Como a comunidade local reagiu às críticas?
Divulgada nas redes pela Basarnas, a defesa do resgate não parou apenas nas justificativas oficiais; usuários locais também saíram em defesa. Um deles expressou sua insatisfação com o que considerou uma repercussão mundial injusta, afirmando que o caso ganhou uma "narrativa enganosa".
Outro usuário acrescentou que os esforços dos resgatistas são frequentemente subestimados, especialmente quando enfrentam o clima desafiador e o trajeto perigoso, ricos em encostas e penhascos.
O trágico incidente destacou as dificuldades e exigências do resgate em áreas montanhosas remotas, servindo de alerta para turistas e autoridades sobre a importância de segurança e preparação rigorosa em tais aventuras.
Com informações da Agência Brasil