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Mundo

Família de Juliana Marins reclama de descaso de aérea no traslado

A partida de um ente querido é sempre uma dor imensurável, principalmente quando essa perda é acompanhada por dificuldades burocráticas e emocionais. É o que vive a família da publicitária Juliana Marins, que usou as redes sociais para protestar contra o

29/06/2025

29/06/2025

A partida de um ente querido é sempre uma dor imensurável, principalmente quando essa perda é acompanhada por dificuldades burocráticas e emocionais. É o que vive a família da publicitária Juliana Marins, que usou as redes sociais para protestar contra o tratamento dado ao traslado do corpo da jovem de 26 anos da Indonésia para o Brasil. Com um futuro promissor pela frente, Juliana se despediu inesperadamente enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, na pitoresca ilha de Lombok.

No Instagram, a família compartilha sua aflição: a incerteza sobre a volta do corpo de Juliana ao Brasil. O voo, que deveria sair de Bali em direção ao Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, carece de confirmação. "É descaso do início ao fim. Precisamos da confirmação do voo da Juliana urgente. Precisamos que a Emirates se mexa e traga Juliana para casa!", desabafam.

Por que o traslado do corpo de Juliana está sendo dificultado?

A dor da família se intensifica com o desenrolar dos acontecimentos. Mesmo após a confirmação do voo, a alegação de que o bagageiro "do nada ficou lotado" parece um fardo suportar. Manoel Marins, o pai da publicitária, está enfrentando esse pesadelo na Indonésia, onde luta para trazer o corpo da filha de volta ao Brasil. Em resposta à Agência Brasil, a companhia aérea Emirates informou que está apurando o caso.

O que aconteceu no Monte Rinjani?

Juliana vivia um momento de aventura e superação quando seu destino foi selado em um trágico acidente no Monte Rinjani, no sábado, 21 de junho. Como um filme com um roteiro difícil de aceitar, a imagem da jovem foi captada por um drone, ainda com sinais de vida, mas suas esperanças foram silenciadas dias depois, em 24 de junho, quando as equipes de socorro confirmaram sua morte.

Por que a família acusa negligência no resgate?

O ressentimento da família cresceu com as alegações de negligência durante o resgate. Com uma mistura de pesar e revolta, eles afirmam que a demora no início dos trabalhos foi crucial. As condições meteorológicas e o terreno adverso foram os obstáculos apontados pela Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia para o atraso. Contudo, a família de Juliana acredita que a logística falhou em prestar um serviço eficiente.

Como foi a causa da morte de Juliana determinada?

A confirmação da causa da morte de Juliana trouxe mais detalhes ao caso. Uma autópsia realizada por especialistas indonésios concluiu que a jovem faleceu em decorrência de hemorragia interna causada por lesões graves. Os legistas descartaram a hipótese de morte por hipotermia, reforçando que o tempo entre o início da hemorragia e o falecimento foi inferior a vinte minutos.

Quem está arcando com o traslado?

A tragédia sensibilizou muitas frentes no Brasil, incluindo a Prefeitura de Niterói, que disponibilizou R$ 55 mil para cobrir os custos do traslado de Juliana. Além disso, como forma de homenagem póstuma, a prefeitura rebatizou uma trilha e um mirante local com o nome de Juliana Marins, eternizando sua memória em sua cidade natal.

O reconhecimento da dor e a solidariedade não param por aí. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu ordens ao Ministério das Relações Exteriores para que suporte a família nesse momento crítico. Recentemente, foi aprovado um decreto permitindo que o governo federal financie o traslado de corpos de brasileiros que morreram fora do país. Saiba mais sobre essas novas regras aqui.



Com informações da Agência Brasil

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