Imagine uma jornada marítima destinada a romper bloqueios e levar esperança a uma região devastada pela guerra. A Global Sumud Flotilla (GSF), um projeto internacional que visa entregar suprimentos essenciais para Gaza, teve um de seus barcos alvo de um ataque por drone em um porto da Tunísia. Esta é a segunda vez, em apenas dois dias, que tais eventos ocorrem, reforçando a tensão na região.
A GSF, formada por barcos civis, luta para superar um bloqueio naval imposto por Israel e fornecer ajuda humanitária vital a Gaza. Em meio a essas adversidades, um alívio: todos a bordo saíram sem ferimentos, conforme relatado pela organização em um comunicado oficial.
Como os ataques ocorreram?
Os ataques começaram na última terça-feira, quando a flotilha relatou que uma de suas embarcações foi atingida por um drone em águas tunisianas, no porto de Sidi Bou Said. No entanto, as autoridades locais alegaram que essas informações eram falsas, gerando um clima de contradição e desconfiança.
Quem está por trás dos ataques?
A investigação está em andamento, mas um dos organizadores da flotilha acusou Israel de ser o responsável pelos ataques. Saif Abukeshek, membro do comitê de direção da GSF, enfatizou: "Israel continua a violar a lei internacional e a nos aterrorizar. Navegaremos para romper o bloqueio em Gaza, não importa o que eles façam".
Qual foi a resposta ao ataque?
Ao longo da costa, centenas de pessoas se congregaram para manifestar apoio à flotilha, agitando bandeiras palestinas e entoando palavras de ordem contra Israel e os Estados Unidos. O evento contou com a presença de delegações de 44 países, incluindo figuras como a ativista sueca Greta Thunberg e a política portuguesa Mariana Mortágua.
Além das manifestações públicas, o barco Alma, de bandeira britânica, sofreu danos por incêndio e está sob investigação. A situação demandou uma rápida mobilização de ambulâncias e barcos de segurança ao local.
Apesar do caos, a determinação do grupo e a solidariedade internacional se mantêm firmes, trazendo à tona a importância e a dificuldade da missão de ajuda humanitária.
Com informações da Agência Brasil
