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Mundo

Em Nova York, agenda de Lula inclui Palestina, democracia e clima

O tradicional discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, será realizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no próximo dia 23 de setembro. Nesta 80ª edição do evento, Lula terá a oportunidade não só de apresentar as pr

15/09/2025

15/09/2025

O tradicional discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, será realizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no próximo dia 23 de setembro. Nesta 80ª edição do evento, Lula terá a oportunidade não só de apresentar as prioridades da política externa brasileira, mas também de participar de discussões cruciais sobre a questão da Palestina e a crise climática — temas que aquecem debates globais. Os encontros são preparativos essenciais para a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), prevista para acontecer em Belém, Pará, em novembro.

Neste artigo, você poderá conhecer mais sobre os encontros e agendas que ocorrerão ao longo da Assembleia, explorando questões geopolíticas e ambientais de relevância mundial. Vamos entender juntos como esses eventos podem moldar a maneira que o Brasil se posiciona globalmente e como se engaja em assuntos vitais para o nosso tempo.

O que será decidido sobre a questão Palestina?

Durante sua estada em Nova York, Lula participará da 2ª sessão da Confederação Internacional de Alto Nível para Resolução Pacífica da Questão Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados, convocada pela França e Arábia Saudita. Esta reunião busca discutir soluções pacíficas e justas para o conflito histórico entre Israel e Palestina.

O diretor do Departamento de Organismos Internacionais do Itamaraty, ministro Marcelo Marotta Viegas, observou que a diplomacia brasileira acredita que uma paz sustentável só poderá ser alcançada se ambas as partes negociarem em igualdade de condições. O Brasil é um dos 147 países que já reconhecem a Palestina como Estado, e espera que mais países sigam esse exemplo durante o encontro.

Na reunião, países como França, Reino Unido, Canadá e Portugal manifestaram seu interesse em reconhecer a Palestina, enquanto Israel e os EUA mantêm resistência. Com o avanço dessas negociações, qual será o próximo capítulo dessa história?

Quais são os objetivos da defesa da democracia?

No dia 24 de setembro, Lula também estará presente na 2ª edição do evento Em Defesa da Democracia e Contra o Extremismo, junto a líderes de aproximadamente 30 países. Essa iniciativa, que busca fortalecer valores democráticos e combater extremismos, é liderada também pelos presidentes do Chile e da Espanha.

Marcelo Marotta Viegas salientou que o encontro busca reafirmar compromissos compartilhados em torno da democracia, do multilateralismo e do Estado de Direito num contexto de incertezas globais. Ao consolidar um front unido, os líderes esperam promover cooperação internacional e ações eficazes contra a desinformação, discurso de ódio e desigualdade social. Será que esse reforço nos laços multilaterais irá promover mudanças concretas em todo o mundo?

Como Lula vai abordar a crise climática?

A crise climática é uma das prioridades na agenda de Lula em Nova York. No dia 24, o Presidente co-preside um evento ao lado do secretário-geral da ONU, António Guterres, focado em impulsionar a mobilização dos Estados-membros para ações climáticas. As Nações alertam que apenas 29 países apresentaram suas contribuições para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Lula ainda estará em eventos que visam ampliar o suporte para o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que pretende financiar a preservação das florestas. Este é um dos passos rumo à COP30, evento climático que ocorrerá em breve. Como esses passos práticos poderão impactar o futuro da nossa relação com o meio ambiente?

A delegação brasileira também marcará presença na Semana do Clima de Nova York 2025, desde o dia 22 de setembro, onde cerca de 500 eventos serão realizados. Este evento é um preparativo para a COP30, fomentando a discussão e apresentação de soluções climáticas.

Todos esses encontros sinalizam um momento crítico para ações conjuntas em prol do clima, da paz e da democracia. E você, o que espera para ver nas manchetes sobre essas importantes reuniões?



Com informações da Agência Brasil

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