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Mundo

Israel lança grande ataque terrestre e diz que "Gaza está em chamas"

O cenário no Oriente Médio continua a se desenrolar de maneira dramática. Nesta terça-feira (16), Israel avançou com a ofensiva terrestre na Cidade de Gaza, marcando o início de uma nova etapa no conflito que já perdura por dois anos. "Gaza está em chamas

16/09/2025

16/09/2025

O cenário no Oriente Médio continua a se desenrolar de maneira dramática. Nesta terça-feira (16), Israel avançou com a ofensiva terrestre na Cidade de Gaza, marcando o início de uma nova etapa no conflito que já perdura por dois anos. "Gaza está em chamas", afirmou o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, refletindo a intensidade dos eventos. Para os palestinos, os bombardeios em curso são descritos como os mais violentos em dois anos de tensão.

Enquanto isso, um oficial das Forças de Defesa de Israel (IDF) relatou que as tropas estão se embrenhando cada vez mais profundamente na cidade, dirigindo-se ao seu coração. Essa ofensiva terrestre visar reforçar a presença militar nas próximas jornadas, com um influxo de soldados para enfrentar cerca de 3 mil combatentes do Hamas ainda presentes na região, segundo estimativas da IDF.

Como os palestinos estão reagindo à ofensiva terrestre?

O impacto da ofensiva é sentido com força entre a população civil de Gaza. De acordo com autoridades de saúde locais, as primeiras horas dos ataques resultaram em pelo menos 40 mortes, concentradas majoritariamente na Cidade de Gaza. Os ataques aéreos e as movimentações de tanques criaram um cenário de desespero entre os civis, que agora se dirigem para o sul e oeste, buscando segurança.

O êxodo é massivo, com longas colunas de palestinos viajando em carroças puxadas por burros, riquixás e a pé. Abu Tamer, de 70 anos, partilhou com a Reuters sua experiência enquanto fugia com a família: "Eles estão destruindo torres residenciais, os pilares da cidade, mesquitas, escolas e estradas. Eles estão apagando nossas memórias."

Qual é a posição dos Estados Unidos sobre o conflito?

Em meio à escalada da violência, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, manifestou apoio à decisão de Israel de optar pela força em vez de continuar negociações para um cessar-fogo. Rubio, em uma coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, reforçou que os EUA desejam uma solução diplomática, mas reconhecem a necessidade de estar preparados para um desfecho alternativo.

Rubio destacou a importância de o Hamas se desarmar e libertar os reféns como uma condição indispensável para resolver o conflito. No entanto, o Hamas declarou que só considera a libertação dos reféns em troca de um cessar-fogo permanente que leve à retirada das forças israelenses de Gaza, mas recusaram o desarmamento sem a criação de um Estado palestino, um objetivo que Israel se opõe firmemente.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.



Com informações da Agência Brasil

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