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Mundo

Deslizamento de terra deixa mais de mil mortos no Sudão

Deslizamento devasta Sudão: mais de mil mortes reportadas. Na última quinta-feira (4), o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários trouxe à tona uma tragédia impactante no Sudão. Após dias de chuvas incessantes, um massivo d

04/09/2025

04/09/2025

Deslizamento devasta Sudão: mais de mil mortes reportadas. Na última quinta-feira (4), o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários trouxe à tona uma tragédia impactante no Sudão. Após dias de chuvas incessantes, um massivo deslizamento de terra em uma vila remota no domingo (31) resultou em uma catástrofe natural em meio a um país já marcado por conflitos armados sangrentos. Qual é a verdadeira extensão desse desastre e como ele impacta ainda mais um país em dificuldade?

No coração dessa área montanhosa, as incessantes precipitações deixaram um rastro de destruição. Embora os dados iniciais reportem mais de mil vítimas, a realidade pode ser ainda mais sombria. O difícil acesso à região impede que as equipes de resgate cheguem rapidamente para prestar socorro. Essa tragédia, praticamente uma tempestade perfeita, revela fragilidades perigosas. Deslizamento de terra no Sudão

O que os relatos locais revelam?

Relatórios do grupo rebelde que controla a região indicam que apenas um morador sobreviveu ao desastre. O apelo por ajuda internacional é urgente e busca assistência imediata em água potável, saneamento básico, abrigos de emergência e outros itens fundamentais. A Organização Internacional para Migrações já registrou mais de 300 deslocados na área de Gedaref, destacando os 750 desabrigados e as casas destruídas no estado de Darfur do Sul. A natural pergunta que surge é como a comunidade internacional pode responder rapidamente a essa demanda de ajuda?

Como a guerra civil agrava a situação humanitária?

O cenário no Sudão é ainda mais complicado pela guerra civil contínua há mais de dois anos. Essa catástrofe natural enfatiza uma crise humanitária crescente na cidade de Al Fasher, onde 260 mil civis estão sitiados por mais de 500 dias, devido ao cerco de grupos paramilitares. As mais de 1.100 violações graves documentadas na cidade revelam o impacto avassalador desse cerco prolongado. A pergunta inquietante é: qual será o ponto de ruptura desse cerco humanitário?

Quais são as consequências para as crianças sudanesas?

Na semana que antecedeu o deslizamento, o Unicef já chamava a atenção para uma tragédia silenciosa: pelo menos 6 mil crianças sudanesas enfrentam o espectro cruel da Desnutrição Aguda Severa. Essa situação torna ainda mais premente a necessidade de soluções sustentáveis e de intervenção humanitária eficaz para salvar as gerações futuras do Sudão. É crucial, então, que o mundo se una para fornecer auxílio e impedir que esta crise prossiga inabalável. Crianças sudanesas em situação de desnutrição



Com informações da Agência Brasil

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