Se você ainda não ouviu, um forte terremoto de 6,9 pontos na escala Richter abalou as Filipinas nesta quinta-feira (2), deixando pelo menos 72 mortos. A província de Cebu, uma das mais populosas do país com mais de 115 milhões de habitantes, foi a mais impactada por esse desastre natural. O caos se estendeu por toda a região, onde cerca de 300 pessoas ficaram feridas, e mais de 65 mil famílias foram obrigadas a deixar suas casas.
Tremores secundários incessantes têm forçado mais de 2,6 mil famílias a buscar refúgio em centros de abrigo. Além disso, diversos edifícios, pontes, escolas e até igrejas foram danificados, incluindo um santuário histórico que acabou desabando. Essa é só uma parte dos desafios que os moradores de Cebu estão enfrentando. Vamos entender mais sobre a situação e as medidas que estão sendo tomadas?
Qual é a extensão dos danos?
A devastação é visível em toda a província de Cebu. As infraestruturas não resistiram à força dos tremores. O desabamento de um santuário histórico trouxe uma tristeza extra para os moradores locais. Além disso, cortes de energia, interrupções na comunicação e atrasos nos transportes complicam ainda mais a situação já precária, revelando o tamanho do desafio para as equipes de recuperação.
Como as autoridades estão respondendo?
Diante do desastre, o presidente das Filipinas anunciou a liberação de 375 milhões de pesos filipinos (cerca de R$ 34 milhões) para apoiar a reconstrução de Cebu, agora sob estado de calamidade. A ajuda busca não apenas reconstruir, mas também devolver alguma normalidade à vida da população afetada.
Quais são os riscos adicionais que a população enfrenta?
A situação em Cebu não é estática. Mesmo enquanto lidam com os efeitos do terremoto, os moradores das comunidades costeiras são alertados sobre o perigo das marés elevadas e inundações causadas por tempestades tropicais. Essa dupla ameaça leva não só ao receio de mais destruição, mas também ao cancelamento de voos no Aeroporto Internacional de Laoag, complicando ainda mais a logística da região.
Enquanto isso, as cenas de destruição e a luta pela recuperação continuam nas Filipinas. A força e solidariedade da população são postas à prova uma vez mais, enquanto o mundo observa e espera por dias melhores.
Com informações da Agência Brasil