A destituição da presidente Dina Boluarte na última semana não conseguiu acalmar as ruas do Peru. As manifestações, carregadas pela energia impetuosa da chamada Geração Z – aqueles nascidos entre 1995 e 2010 – continuam a se espalhar e ganhar força. Agora, o alvo não é apenas o antigo governo, mas também o presidente interino, José Jerí.
Os recentes protestos chegaram ao coração da capital, Lima, onde centenas de manifestantes cercaram o Palácio Legislativo. A ousadia dos protestantes resultou em mais um confronto intenso com a polícia na última quarta-feira (15), que utilizou gás lacrimogêneo para conter a multidão. Infelizmente, o embate foi marcado por tragédia, com uma morte e mais de cem feridos. A principal demanda dos manifestantes é a saída de Jerí, que teve o nome associado a acusações de agressão sexual no início do ano – caso que acabou sendo arquivado por falta de evidências.
O que está por trás das exigências dos manifestantes no Peru?
Além da saída de José Jerí, os protestos clamam por ações visíveis contra a violência e corrupção que inundam o país. As demandas revelam uma insatisfação crescente com a forma como estas questões são geridas. Será que os recentes acontecimentos abrirão espaço para reformas significativas ou continuarão apenas sendo mais um capítulo de tensão política no Peru?
Como a legalização da eutanásia no Uruguai está transformando o país?
Enquanto o Peru enfrenta desordem, o Uruguai trilha um caminho importante na área de saúde e direitos individuais. O Senado uruguaio aprovou um projeto de lei que legaliza a eutanásia, referida como "morte digna". Esta legislação permitirá que pessoas mentalmente capazes e com doenças terminais avancem para uma morte antecipada e assistida, prevenindo o sofrimento intenso.
Com o projeto já aprovado pela Câmara, a decisão agora está nas mãos do presidente uruguaio, Yamandú Orsi, que se mostrou favorável à medida. Caso sancionado, o Uruguai se unirá a um seleto grupo de nações na América Latina a adotar tal política humanitária.
Quais foram os erros fatais que levaram à tragédia do submersível Titan?
No campo de aventuras subaquáticas, um erro técnico fatal resultou na implosão do submersível Titan em junho de 2023, como aponta o relatório final do Conselho de Segurança dos Transportes dos EUA. Antes da tragédia, o Titan já havia sofrido danos em seu casco em oito testes distintos, revelando falhas de fabricação crítica.
O acidente custou as vidas das cinco pessoas a bordo, incluindo o diretor-executivo da OceanGate, que operava a embarcação. Cada detalhe dos acontecimentos em sua missão derradeira para explorar os destroços do Titanic serve como um lembrete perturbador dos perigos inerentes a desafios tecnológicos não amparados por procedimentos rigorosamente seguros.
*Com informações da agência Reuters
Com informações da Agência Brasil