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BRASIL

Desmatamento na Amazônia passa a ser monitorado em áreas sem floresta

Imagine um sistema capaz de monitorar em tempo real cada pedaço do bioma amazônico, te alertando sobre qualquer pisada fora da linha que possa ameaçá-lo. É justamente isso que o Deter Não Floresta (Deter NF) promete: uma vigilância diária e acirrada sobre

15/09/2025

15/09/2025

Imagine um sistema capaz de monitorar em tempo real cada pedaço do bioma amazônico, te alertando sobre qualquer pisada fora da linha que possa ameaçá-lo. É justamente isso que o Deter Não Floresta (Deter NF) promete: uma vigilância diária e acirrada sobre o que se passa na Amazônia, lançada recentemente pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

E você deve estar se perguntando: como isso é possível? Bem, o Deter é um sistema de alerta rápido, focado em identificar desmatamentos e degradações florestais praticamente ao vivo. Mas agora, ele se superou! André Lima, secretário responsável pelo controle de desmatamento, destaca que esse novo sistema amplia seu alcance, focando também nas áreas não florestais do território amazônico.

O que muda com a chegada do Deter NF?

Sabe aquelas formações de campos naturais, savanas, conhecidos por você como o Cerrado brasileiro? Pois é, agora eles também estão sob os olhos atentos do Deter NF. Utilizando inteligência artificial e imagens de satélite, a tecnologia está preparada para identificar alterações vegetativas nessas áreas, que representam 20% do bioma amazônico.

"O novo sistema funciona como o anterior ao monitorar o avanço do desmatamento. Porém, agora, ele inclui a supressão de vegetação nativa nas áreas de campo e cerrado, somando aos 80% de floresta amazônica", explica Lima.

Quais impactos para as ações de fiscalização e políticas públicas?

Com a emissão de alertas diários, o Deter já cobre mais de 75% do território nacional. E a boa notícia é que os dados estão de cara nova na TerraBrasilis, uma plataforma acessível ao público, onde você pode acompanhar esses números.

A grande inovação? Agora, as ações de desmatamento em biomas como o Cerrado não vão ficar mais impunes. "Ter um indicador adicional nos orienta em fiscalizações ou mesmo no direcionamento de crédito, visando evitar financiamentos de áreas desmatadas ilegalmente", observa Lima. O objetivo é claro: alcançar desmatamento zero até 2030.

Para onde o Deter NF está rumo?

E o que vem a seguir? Há planos ambiciosos no horizonte. A meta é levar essa vigilância para outras regiões brasileiras, como a Mata Atlântica, Caatinga e Pampa, que ainda esperam por cobertura diária tão robusta quanto a desenvolvida para a Amazônia.

Imagem ilustrativa do Deter NF

Com informações da Agência Brasil

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