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BRASIL

MPF do Amazonas discute impactos do garimpo ilegal na região

O Ministério Público Federal do Amazonas está promovendo um ciclo de audiências, até esta terça-feira (7), com o objetivo de discutir os impactos sociais e ambientais provocados pelo garimpo ilegal no estado. Esta iniciativa busca coletar informações cruc

06/10/2025

06/10/2025

O Ministério Público Federal do Amazonas está promovendo um ciclo de audiências, até esta terça-feira (7), com o objetivo de discutir os impactos sociais e ambientais provocados pelo garimpo ilegal no estado. Esta iniciativa busca coletar informações cruciais e propostas para fortalecer a ação da procuradoria contra essa atividade ilícita de mineração.

Entre os participantes estão organizações renomadas, como a Polícia Federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Comando Militar do Estado. Além disso, universidades de peso, como a federal e a estadual do Amazonas, e associações ambientais reconhecidas, como o WWF e o Greenpeace Brasil, também marcam presença.

O que acontece com o meio ambiente devido ao garimpo?

Um dos problemas mais alarmantes do garimpo ilegal é a contaminação de água e solos por mercúrio. Segundo estudos da Fundação Oswaldo Cruz, os níveis de mercúrio em peixes consumidos na região amazônica estão 21% acima dos limites permitidos. Em algumas áreas, como o Rio Madeira, a contaminação chega a ser 200% maior que o aceitável pela Organização Mundial de Saúde. Na comunidade Yanomami de Maturacá, por exemplo, mais da metade das mulheres e crianças apresentaram altos níveis de mercúrio em seus organismos.

Como as audiências online prometem ajudar na solução?

As audiências, realizadas de forma online através da plataforma Zoom, ocorrem nesta segunda e terça-feira. Para garantir uma representação plural e inclusiva, metade das vagas foi destinada a representantes indígenas e quilombolas. Essa abordagem busca não apenas debater os problemas do garimpo ilegal, mas também ouvir e incorporar vozes diretamente afetadas e envolvidas na busca por soluções.



Com informações da Agência Brasil

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