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ECONOMIA

Poupança tem retirada líquida de R$ 15 bilhões em setembro

Em setembro, a popular caderneta de poupança enfrentou mais um mês desafiador, revelando um panorama que pode preocupar aqueles que têm esses investimentos como opção preferida. O dado preocupante veio do Banco Central na última quarta-feira (8), mostrand

08/10/2025

08/10/2025

Em setembro, a popular caderneta de poupança enfrentou mais um mês desafiador, revelando um panorama que pode preocupar aqueles que têm esses investimentos como opção preferida. O dado preocupante veio do Banco Central na última quarta-feira (8), mostrando que a retirada de valores superou os depósitos em R$ 15 bilhões. Mas, o que está por trás dessa movimentação?

Para quem acompanha a saúde financeira dessa modalidade, os números de setembro não são animadores. Foram aplicados cerca de R$ 356,6 bilhões, enquanto os saques atingiram R$ 371,6 bilhões. Alguns rendimentos salvaram um pouco o cenário, somando R$ 6,4 bilhões aos correntistas. No entanto, o saldo total da caderneta ainda beira pouco mais de R$ 1 trilhão, revelando um comportamento que merece atenção.

O que levou a mais um mês de saldo negativo na poupança?

O terceiro mês consecutivo de saídas líquidas não é um sinal isolado. Desde o começo do ano, a caderneta de poupança passou por momentos difíceis, com saldos negativos acumulados, exceto por maio e junho, quando conseguiu algumas entradas líquidas. Até setembro deste ano, a poupança já viu R$ 78,5 bilhões serem resgatados, o que aumenta a preocupação dos investidores habituais desse tipo de aplicação.

Por que a taxa Selic impacta a decisão dos investidores?

A alta da taxa Selic, que permanece em 15% desde interromper o ciclo de aumentos em julho, tem um papel crucial nessa história. Com juros mais elevados, outras formas de investimento se tornam mais atraentes, afastando o interesse dos investidores pela poupança, que oferece rendimentos mais limitados. Esse é um reflexo esperado quando se busca controlar a inflação, que até agosto acumulou 5,13% nos últimos 12 meses.

Como isso afeta você e o mercado de investimentos?

Então, o que esses números significam para o pequeno investidor? Basicamente, a necessidade de reavaliar onde aplicar suas economias. Em tempos de juros altos, considerar opções como CDBs, Tesouro Direto, ou mesmo fundos de renda fixa pode ser mais vantajoso. Afinal, quem não gostaria de ver seu dinheiro crescendo com mais vigor?

Quais estratégias podem unir segurança e rentabilidade?

O desafio está em encontrar um bom equilíbrio: manter-se em meios seguros enquanto maximiza o retorno. Analistas recomendam estudar cada alternativa com atenção, levando em consideração seus objetivos financeiros a longo prazo. Informar-se a partir de fontes confiáveis e, se possível, contar com a orientação de um especialista pode fazer toda a diferença na hora de escolher onde deixar seu dinheiro respirar.

Portanto, em tempos de mudança, a palavra de ordem é adaptação. Ficar de olho nas tendências e agir de acordo com o cenário econômico pode ser o melhor caminho para proteger seu patrimônio e garantir uma rentabilidade que faça sentido para suas necessidades.



Com informações da Agência Brasil

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