A goleada por 5 a 1 da seleção feminina de futebol sobre o Uruguai, na semifinal da Copa América em Quito, não só foi um triunfo para o nosso futebol como também assegurou uma conquista inestimável: a primeira vaga do esporte brasileiro nas Olimpíadas de Los Angeles, em 2028. O Estádio Casa Blanca foi palco desse espetáculo, com transmissão ao vivo pela TV Brasil.
"Acredito que tenha sido nossa melhor partida", comemorou o técnico Arthur Elias, destacando a importância tática e a sincronia da equipe. Ele ressaltou que apesar da obrigação, garantir a classificação olímpica é um feito memorável para o futebol feminino. Agora, a missão é preparar bem o time para a final. Arthur deixou claro que esse triunfo foi somente o começo de uma jornada gloriosa.
Como se construiu a vitória histórica contra o Uruguai?
O brilho da vitória começou desde o primeiro tempo, com o talento inegável de nossas jogadoras. Aos 11 minutos, Marta elevou a bola na área, e Amanda Gutierres, mostrando sua habilidade de cabeceio, abriu o placar. Logo depois, um cruzamento rasteiro resultou no segundo gol, uma sequência emocionante com Gio Garbelini ampliando o placar.
Marta brilhou novamente ao converter um pênalti, atingindo assim seu gol de número 120 pela seleção. Aos 39 anos, ela não só prova ser uma das melhores jogadoras como também foi eleita a melhor em campo, mostrando que idade é apenas um número.
O Uruguai teve chance de recuperar?
Sim, mas a seleção brasileira demonstrou sua força. Apesar de um gol contra de Isa Haas dar esperança ao Uruguai, Amanda Gutierres respondeu rapidamente em cobrança de falta. Dudinha fechou a goleada com um quinto gol, garantindo a superioridade brasileira.
Por que a Copa América Feminina é tão especial para o Brasil?
O Brasil tem um legado valioso na Copa América Feminina. Das nove edições, conquistamos o título em oito ocasiões e fomos vice apenas uma vez. Nossa última vitória em 2022, contra a Colômbia, foi por 1 a 0, e agora enfrentamos novamente as "Cafeteras" na final, com uma história de rivalidade e respeito em campo.
Será que o clássico contra a Colômbia será diferente?
"É diferente jogar uma final", destacou Arthur Elias, planejando o time titular e a estratégia para o jogo decisivo. Nossa experiência anterior, ao enfrentar a Colômbia na fase inicial, mostrou que mesmo com uma jogadora a menos, o Brasil manteve o controle e assumiu a liderança do grupo.
Arthur apostou em um confronto com muita "rivalidade, mas respeito", enfatizando o respeito mútuo e a qualidade das duas seleções. Será um clássico digno de Brasil e Colômbia, uma prova do crescimento e amadurecimento de nosso futebol feminino. Estaremos mais preparados para esta grande final, prometendo uma disputa inesquecível.
Com informações da Agência Brasil