Marcelo Gomes Fronckowiak, judoca brasileiro, vem se destacando no cenário esportivo internacional. Ele conquistou a medalha de bronze no Grand Prix da Áustria, a prata no Grand Slam de Baku no Azerbaijão, e recentemente se tornou bicampeão brasileiro universitário na categoria médio, até 90 quilos. Atualmente, ele brilha nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) em Natal. Ocupando a oitava posição no ranking mundial, Marcelo é visto como uma grande promessa para os Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028. Mas, para ele, esse é apenas o começo de uma trajetória ambiciosa e carregada de sonhos.
"Eu poderia dizer que este ano foi um ano de aprendizado. O judô, como o esporte em geral, tem altos e baixos. Eu me lembro de quando olhei para meu celular e vi que não estava nem entre os 100 melhores do ranking. Hoje, sou o oitavo no ranking mundial. É uma longa caminhada até Los Angeles, ainda temos três anos. O segredo é trabalhar muito, manter os pés no chão e dar o melhor de si", compartilha Marcelo.
O que levou Marcelo ao topo do judô?
O caminho de Marcelo até o topo do judô não foi sem desafios. Fugindo de casa por problemas familiares, ele encontrou um novo lar em projetos sociais em São Paulo. "Hoje sou atleta do Flamengo e amo o judô", enfatiza. Além de sua carreira esportiva, Marcelo está perto de se formar em Gestão Financeira na Universidade da Amazônia (Umama-PA).
Quais são os próximos passos de Marcelo?
Com o objetivo de chegar aos Jogos Olímpicos, Marcelo sabe que precisa continuar focado e determinado. "Quando eu parar de ser atleta, quero trabalhar com o judô. O esporte me deu tudo. Posso dizer que o judô foi o maior ippon que eu apliquei na vida", afirma, com um brilho nos olhos e muito gratidão por onde chegou.
Como o judô transformou a vida de Marcelo?
Para Marcelo, o judô não é apenas um esporte, mas uma filosofia de vida que abriu portas e proporcionou oportunidades incríveis. "O judô me deu tudo", ele diz, com a certeza de quem sabe o poder transformador do esporte. É com essa mesma paixão que ele pretende devolver ao judô tudo o que conquistou, seja nas competições, seja atuando futuramente na gestão e desenvolvimento do esporte no país.
* O repórter Maurício Costa viajou a Natal à convite da Confederação Brasileira de Desportos Universitários (CBDU).
Com informações da Agência Brasil