Você já se imaginou em meio às maravilhas de Machu Picchu, no Peru, cercado por montanhas e envolto em história, quando de repente o caminho de volta é interrompido por manifestações locais? Pois é isso que viveram 1.400 turistas que ficaram retidos no renomado sítio arqueológico. Mas a boa notícia é que todos já foram resgatados, conforme anunciou o Ministério do Turismo peruano. A suspensão do trem de passageiros foi o estopim de uma situação atípica e tensa.
A cidadela Inca, reconhecida como patrimônio mundial pela Unesco e situada a impressionantes 2.400 metros de altitude, é um dos destinos mais cobiçados do globo. Não à toa, o bloqueio das rotas devido a protestos alavancou uma série de negociações para garantir a segurança e tranquilidade dos turistas. Você sabia que até o transporte de emergência havia sido interrompido?
Como os turistas foram resgatados?
A operadora PeruRail teve que enfrentar um verdadeiro desafio desde o último domingo, quando começou a corrida contra o tempo para evacuar os visitantes. Com a rota bloqueada, a solução só veio com a obtenção de uma trégua com os manifestantes locais, possibilitando a saída de 679 visitantes retidos desde então. Esse fato demonstra a importância de lidar com tais situações de maneira diplomática e rápida.
Qual o papel das autoridades locais?
Nesta complexa operação de resgate, houve a imprescindível mediação da Defensoria Pública, que atuou entre a comunidade camponesa e uma empresa de turismo da região. A frágil trégua deu à luz a evacuação dos turistas, que foram transferidos para uma cidade próxima.
Qual será o futuro da rota turística?
O Ministro do Comércio Exterior e Turismo do Peru reuniu-se com autoridades locais para buscar soluções permanentes. Uma das novidades foi a promessa de uma nova via de acesso por ônibus na próxima semana, o que promete reaquecer o turismo na área. E não foi só isso; o Ministério do Interior também anunciou que aumentará o efetivo policial de 100 para 160 pessoas, com o objetivo de reforçar a segurança na região.
Quais foram os impactos econômicos locais?
A região de Cusco, que serve de porta de entrada para Machu Picchu, sentiu o peso da crise: mais de 60% da economia depende do turismo. O Governador culpou o governo central pela crise, destacando que mais de 900 empresas, desde hotéis a artesãos, foram diretamente afetadas, além de um total de mais de 31 mil estabelecimentos ameaçados pela paralisação.
As tensões e as soluções emergenciais marcam um episódio que certamente ficará na memória de todos os envolvidos, destacando a importância da gestão eficaz em ambientes turísticos de grande apelo como Machu Picchu.
Com informações da Agência Brasil