Imagine um cenário de caos no sudeste asiático: o super tufão Ragasa está movimentando-se ferozmente rumo ao sul da China nesta quarta-feira (24), após uma devastadora passagem por Taiwan que culminou em 17 vítimas fatais. Com ventos que ultrapassam 260 km/h, este não é apenas mais um ciclone, mas sim o mais potente do mundo em 2023. Em meio a esse cenário alarmante, a China colocou-se em estado de alerta máximo, especialmente para a região de Guangdong, uma área chave do refino de petróleo e lar de mais de 50 milhões de pessoas. O que esperar dessa situação caótica?
Neste contexto inquietante, a autoridade marítima da China emitiu, pela primeira vez no ano, o alerta vermelho mais elevado, mobilizando mais de 2 milhões de pessoas que já foram retiradas da região. Hong Kong, embora distante cerca de 100 km do centro do tufão, não saiu ilesa, enfrentando ondas colossais e ventos que danificaram estradas e lares, deixando pelo menos 90 feridos e quase 900 desabrigados. Você já imaginou como esses eventos extremos impactam a vida das pessoas e como elas se sentem?
O que acontece quando um ciclone atinge uma cidade?
As grandes metrópoles são como campos de batalha quando um ciclone avança. No rastro de Ragasa, imagens de Hong Kong mostram a força destrutiva da tempestade: estradas bloqueadas, moradias comprometidas e um fluxo incessante de pessoas em busca de abrigo e assistência. O governo chinês rapidamente despachou equipamentos de resgate e suprimentos para mitigar a crise, mas a situação ainda demanda enorme esforço e solidariedade para que se possa restabelecer a normalidade.
Outro perigo se aproxima do Pacífico: o ciclone Opong
Enquanto Ragasa causa danos, outro desafio se forma no horizonte. O ciclone Opong, conforme relatado pelo Serviço Atmosférico das Filipinas, acelera sobre o Pacífico com rajadas de até 115 km/h. A expectativa é que ele atinja as mesmas características destrutivas de Ragasa antes de cruzar por ilhas filipinas na sexta-feira (26), com ondas de até três metros em áreas vulneráveis. Como as Filipinas se preparam para enfrentar este novo perigo iminente?
Com esses fenômenos naturais cada vez mais intensos e frequentes, a questão que fica é: estamos preparados para lidar com as consequências das mudanças climáticas e os desastres naturais que daí advêm? A resposta está em nossa capacidade de adaptação e previsão.
Com informações da Agência Brasil