No atual cenário de um cessar-fogo na Faixa de Gaza, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou, nesta segunda-feira (13), otimismo quanto à possibilidade de um acordo definitivo entre Israel e o grupo palestino Hamas. Para Lula, esse desfecho esperado pode representar uma mudança significativa na região. Este tópico merece a atenção de todos que desejam entender as atuais relações internacionais.
"Antes tarde que nunca. Finalmente, parece que se encontrou uma saída para o conflito entre Israel e os palestinos," disse Lula, enfatizando a importância desse momento. De acordo com ele, há muitas possibilidades de que o acordo se torne definitivo, algo que considera crucial para a paz.
"Não se vai devolver a vida dos milhões que morreram, mas pelo menos devolve-se o direito de as pessoas dormirem tranquilas, sem medo de uma bomba, sem medo de um prédio cair. As pessoas não vão mais ser perseguidas," completou.
Cessar-fogo: o que isso representa?
Em uma coletiva de imprensa realizada em Roma, Lula classificou a trégua como um "passo importante" para o término do conflito, reconhecendo que a situação não deveria ter se desenrolado da forma que ocorreu, mas comemorando o início de uma solução.
"Acho que foi resolvida agora. É motivo de alegria saber que o povo palestino e o povo de Israel vão viver em paz agora," concluiu Lula.
Como o Brasil vê suas relações com Israel?
Ao ser questionado sobre se o cessar-fogo poderia abrir caminho para melhorar as relações do Brasil com Israel, e quem sabe até indicar um embaixador, Lula afirmou que "o Brasil não tem problema com Israel".
"O Brasil tem problema com o [primeiro-ministro de Israel, Benjamin] Netanyahu. Na hora em que Netanyahu não for mais governo, não haverá nenhum problema entre Brasil e Israel, que sempre tiveram uma relação muito boa."
Lula ainda ressaltou estar contente com os avanços recentes, ainda que incertos em sua permanência, e mencionou a visita e os discursos do presidente Donald Trump em Israel como sinais importantes de que um caminho de paz pode ser consolidado.
Ele expressou esperança de que aqueles que apoiaram a forma agressiva de Israel agora ajudem na construção de uma paz definitiva, ecoando o desejo de uma estabilidade duradoura.
Com informações da Agência Brasil
