A tragédia da brasileira Juliana Marins durante uma trilha no Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok, na Indonésia, tem gerado grande repercussão. Após uma queda na cratera de um vulcão, Juliana enfrentou ferimentos que acabaram levando à sua morte. O laudo da autópsia revela detalhes sobre como tudo aconteceu.
De acordo com os legistas indonésios, Juliana morreu devido a uma hemorragia interna, resultante de danos em seus órgãos internos e múltiplas fraturas ósseas. Os ferimentos, provocados por traumas de contusão, ocorreram algumas horas antes de seu corpo ser encontrado. Os especialistas também afastaram a hipótese de hipotermia.
Como foi o resgate de Juliana Marins?
A turista estava fazendo uma trilha quando caiu na cratera do vulcão. Juliana foi avistada pelas equipes de resgate somente três ou quatro dias após o incidente, mas já não apresentava sinais de vida.
Quando sairá o laudo definitivo da autópsia?
A conclusão final da autópsia, que incluirá exames toxicológicos, está prevista para ser divulgada em duas semanas.
Qual é o posicionamento do governo brasileiro?
Na noite de quinta-feira (26), Manoel Marins, pai de Juliana, ainda estava na Indonésia aguardando o atestado de óbito. Em resposta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva emitiu um decreto permitindo que o governo brasileiro custeie as despesas do translado do corpo da jovem para que a família possa se despedir de Juliana dignamente.
"O governo federal prestará todo apoio necessário à família de Juliana Marins, inclusive o translado ao Brasil. Vou editar novo decreto para que o governo brasileiro assuma a responsabilidade de custear as despesas do translado para o Brasil da jovem Juliana para que seus familiares e amigos possam se despedir dela com todo carinho e amor merecidos", escreveu Lula em seu perfil na rede social Instagram, nessa quinta-feira (26).
Com informações da Agência Brasil