Maragogi, um dos destinos mais deslumbrantes do Nordeste, está sob os holofotes devido a uma ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF). A medida visa proteger tanto os banhistas quanto os ricos recifes de corais da região. A cidade, que atrai turistas de todo o Brasil, agora enfrenta o desafio de equilibrar o desenvolvimento turístico com a preservação de seu precioso ecossistema.
O time do MPF pressiona a Prefeitura de Maragogi a criar um plano eficaz de tráfego marítimo. Você sabia que essa ação poderia transformar a forma como a navegação é gerida nas belas águas de Maragogi?
O que é o balizamento náutico exigido?
O MPF pede à Prefeitura que, em parceria com a Capitania dos Portos, elabore um plano técnico de balizamento náutico. Esse projeto visaria aumentar a segurança dos banhistas e proteger o ecossistema delicado da Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais. A exigência é que seja feito em até 90 dias. Mas o que exatamente isso significa para quem visita ou mora na área?
- Criar áreas exclusivas para banhistas;
- Estabelecer corredores para embarcações;
- Definir zonas de exclusão ambiental;
- Designar locais específicos para esportes náuticos.
Imagina a diferença que isso faria não só para os turistas, mas também para a vida marinha local!
Circulação de jet skis: um problema real?
O caos causado pelos jet skis, especialmente na famosa Praia de Antunes, é um dos motores da ação judicial. Sem demarcações claras, a segurança de banhistas segue comprometida. A situação levou o MPF a agir após constatar que, desde 2024, o município reconheceu o problema, mas pouco fez para resolver.
Denúncias e investigações envolveram órgãos como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a própria Capitania dos Portos de Alagoas. Todos concordam que a regulamentação é essencial para a segurança e proteção ambiental.
Quais praias são mais afetadas?
Se você pretende visitar Maragogi, é importante ficar atento às praias mais afetadas pela circulação descontrolada de embarcações. São Bento, Centro, Ponta de Mangue, Barra Grande, Antunes, Bruna e Peroba são os principais pontos de preocupação. Mas por que isso importa tanto?
- A movimentação desenfreada afeta as pradarias marinhas e recifes de corais;
- Espécies ameaçadas, como o peixe-boi, estão em risco devido a essa interferência.
O MPF busca acelerar essa transformação ao solicitar uma tutela de urgência que, se descumprida, pode acarretar em multa diária de R$ 3 mil.
Até o momento, a Prefeitura de Maragogi não se pronunciou sobre o caso, deixando indefinido o futuro do turismo e da preservação ambiental na região.
Com informações da Agência Brasil